Escândalo sexual – Governador de Nova York marca encontro com prostituta

O governador de Nova York, Eliot Spitzer, foi flagrado em um escuta telefônica marcando encontro com uma prostituta de luxo num hotel de Washington no mês passado. A revelação foi feita pelo jornal The New York Times nesta segunda-feira (10/3).

Spitzer ficou famoso como um promotor público que combatia casos de corrupção financeira. Seu apelido era “xerife de Wall Street”. Foi eleito governador em 2006 pelo Partido Democrata.

Sua atuação como promotor inclui o desbaratamento de esquemas de prostituição e turismo sexual. Em 2004, ele participou de investigação que terminou com prisão de 18 pessoas ligadas à promoção da prostituição e crimes relacionados.

A gravação foi feita durante investigação de um esquema de prostituição na casa noturna Emperors Club VIP. Segundo o The New York Times, uma ligação revelou que um homem identificado como Client 9 confirmou o plano de levar uma mulher de Nova York para Washington, onde ele havia reservado um quarto de hotel. A fonte do jornal disse que a identidade do Client 9 é o governador Spitzer. O encontro aconteceu no dia 13 de fevereiro.

Na manhã desta segunda, o governador confirmou o envolvimento. Em entrevista coletiva, Spitzer pediu desculpas à família e à população, mas não fez menção a uma possível renúncia.

Com a mulher ao lado, o governador disse que “agiu de forma a violar as obrigações com a família”. “Desapontei e falhei ao romper as expectativas que colocavam sobre mim. Devo agora me dedicar a restabelecer a confiança da minha família”, afirmou.

Quatro pessoas foram presas na última semana ligadas ao esquema do Emperors Club VIP. O site da casa noturna publica fotografias de mulheres com pouca roupa e rostos escondidos. O site tem um ranking de prostitutas medido por diamantes. As mulheres no topo cobram US$ 5,5 mil (R$ 9,4 mil) por hora de programa.

O líder da oposição na Assembléia de Nova York, o republicano James Tedisco, pediu que Spitzer renuncie ao cargo. Os republicanos são minoria.

Revista Consultor Jurídico

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