Gravação clandestina – Beatles tentam impedir gravadora de lançar músicas

A fim de impedir a distribuição de músicas inéditas da banda, os Beatles entraram com um processo contra a gravadora americana Fuego Entertainment. A Apple Corps, empresa que zela pelo legado da banda, afirma que a gravadora não teve autorização para gravar as músicas e, portanto, não pode distribuí-las.

Segundo informação do site de notícias G1, a Fuego alega que as gravações foram feitas legalmente. “Não é como hoje, que você chega com um celular e grava”, afirmou o presidente da gravadora, Hugo Cancio. Segundo ele, as gravações não são clandestinas.

“Isso mais parece uma gravação de fundo de quintal”, declarou o procurador da Apple Corps, Paul LiCalsi. Segundo os advogados, as gravações são de baixa qualidade e que a sua circulação “dilui e mancha a extraordinariamente valiosa imagem associada aos Beatles”.

O presidente da gravadora americana afirma que ainda não recebeu a cópia do processo, mas que não esperava um pedido de US$ 15 milhões em indenização. “Estou surpreso, porque há algumas semanas estávamos conversando com a Apple de boa fé”, afirmou Cancio.

A representação também cita Jeffrey Collins, parceiro de Cancio, como a pessoa que obteve as canções. Mas não está claro como Collins conseguiu as músicas.

As gravações foram feitas, supostamente, em um show no Star Club, em Hamburgo, na Alemanha, durante a estréia do baterista da banda, Ringo Starr, em 1962. “É triste que milhões de fãs dos Beatles não possam ter acesso a essas gravações. O mundo merece ouvi-las”, disse. “O fato é que nós as temos, eles não; e isso é o que os incomoda”, completou Cancio.

Revista Consultor Jurídico

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