A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) encaminhou documento ao diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, pedindo “providências enérgicas imediatas” para dirimir problemas enfrentados pelos policiais federais lotados na Amazônia. Entre os problemas estão prédios em péssimas condições de conservação, embarcações inadequadas, falta de efetivo e falta de aparelhos para comunicação.
O diretor de relações do trabalho da Fenapef, Francisco Carlos Sabino, ressalta as precárias condições das bases, salientando que “na Base Candiru, por exemplo, os policiais são obrigados a dormir em um local fétido”. Sabino ressalta também as péssimas condições apontadas na Base Anzol. Lá, segundo ele, os federais não têm água potável para beber e são obrigados a recorrer a um poço contaminado com coliformes fecais.
Sabino adianta que aguarda providências urgentes do PF: “caso isso não aconteça, vamos acionar a Justiça Trabalhista ou Ministério Público”. O diretor sustenta, no ofício, que os policiais apenas exigem condições dignas de trabalho.
“Nunca nos dirigimos ao diretor-geral ou ao ministro da Justiça requerendo instalações de Hotel 5 estrelas. Mas não aceitamos que os policiais tomem banho com água contaminada com coliformes fecais e tenham que dormir com odor de fezes de morcego”, disse.
Revista Consultor Jurídico