A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (18/9) mandato de busca e apreensão na Unifesp, no Hospital São Paulo e na Sociedade Paulista de Desenvolvimento da Medicina. Foram apreendidos documentos e computadores. A ordem foi dada pela 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, a pedido do Ministério Público Federal.
A procuradora Adriana Scordamaglia entrou com o pedido depois que a TV Globo divulgou que servidores da Unifesp, inclusive aposentados e pessoas mortas, aparecem no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), como funcionários remunerados do Hospital São Paulo.
Além da falsidade ideológica, o MPF busca comprovar indícios dos crimes de estelionato e peculato. Para a procuradora, a lista foi feita para que fossem fraudados pagamentos do SUS e dos planos de saúde.
Em agosto, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União ajuizaram, na Justiça Federal de São Paulo, Ação Civil Pública para indisponibilizar os bens e quebrar os sigilos bancário e fiscal do reitor da Unifesp Ulysses Fagundes Neto, do vice-reitor Sérgio Tufik e de mais dois funcionários por atos de improbidade administrativa relacionados a abusos no uso de cartão corporativo.
Revista Consultor Jurídico