Azar no jogo – Juiz nega pedido de advogada que perdeu em cassinos

Uma advogada de Nova York, Arelia Margarita Taveras, entrou com ação contra sete cassinos pedindo indenização de US$ 20 milhões. Ela diz que esses estabelecimentos tinham a obrigação de fazê-la parar de jogar. No entanto, o pedido foi negado pelo juiz da Corte Distrital de NY, Renée Bumb.

Segundo o juiz, Arelia não conseguiu fundamentar sua alegação de que precisava de proteção especial, porque o jogo é uma atividade perigosa. “Ela gastou dinheiro na esperança de que ganharia mais dinheiro. Resumindo, ela apostou”, afirmou o juiz.

A autora da ação explicou que os cassinos notavam seu vício pelos jogos, mas mesmo assim não tentaram pará-la. Em menos de dois anos ela perdeu cerca de US$ 1 milhão em apostas. “New Jersey não reconhece que os cassinos possuem a obrigação de tomar conta dos jogadores e há pessoas morrendo por causa disso”, afirmou advogada, que pretende recorrer da sentença.

Arelia Margarita Tavares afirmou para Associated Press que utilizou contas mantidas pelos clientes para financiar o vício no jogo. Em 2007, ela perdeu a licença de advogar e enfrenta acusações criminais por essas ações. Arelia diz estar tentando acordos de restituição para evitar que seja presa.

Os cassinos Resorts Atlantic City, Trump Plaza Hotel & Casino, Trump Taj Mahal Casino Resort, Tropicana Casino Resort, Showboat Casino Hotel, Bally’s Atlantic City, assim como o MGM Grand Hotel e o Casino Las Vegas negaram qualquer delito e afirmaram que foi a advogada quem criou seus próprios problemas.

Revista Consultor Jurídico

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