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A primeira providência é avisar ao banco ou administradora do cartão de crédito e pela lei de proteção ao consumidor, a instituição é quem deve arcar com o prejuízo.
No Espírito Santo, a ação de uma quadrilha lesou cerca de 300 clientes de um único banco, que tomou a iniciativa de bloquear a senha dos cartões eletrônicos e acabou surpreendendo os clientes.
A decisão do banco foi sem aviso prévio. As senhas cadastradas foram bloqueadas para evitar novos saques indevidos. Nos últimos sete meses o Banco do Estado do Espírito Santo, Banestes, registrou 300 fraudes envolvendo cartão eletrônico. Por isso, cancelou a senha de seis mil clientes.
A polícia do Espírito Santo prendeu cinco pessoas que faziam parte de uma quadrilha que clonava os cartões. Outras sete pessoas estão sendo procuradas. Nos últimos quatro dias a polícia registrou 30 queixas.
Jussara araújo é uma das vítimas da fraude. Prejuízo de R$ 330. O saque com o cartão clonado foi feito em São Paulo. Em Vitória, no primeiro contato, o banco não queria devolver o dinheiro. “Eu me senti como uma suspeita também, porque eles disseram que iam averiguar.”
Jussara procurou o Procon. Por lei, os bancos e administradoras de cartão de crédito, são responsáveis pela segurança das transações eletrônicas. Se o cliente teve o cartão clonado, não pode ficar com o prejuízo. “Uma clonagem acontece. Cada vez mais existem quadrilhas organizadas, especializadas que fazem isso. Quem precisa melhorar a tecnologia para que isso cada vez aconteça menos é o fornecedor. Caso não seja possível, ele precisa indenizar, precisa ressarcir imediatamente”, disse Cléber Lanes, diretor do Procon de Vitória.
Segundo a direção do banco, todos os casos serão analisados e os clientes ressarcidos. Uma dica para evitar fraudes é trocar a senha pelo menos uma vez a cada seis meses.
Fonte: Jornal Hoje – Rede Globo