A livre manifestação do pensamento e a mordaça heterofóbica.

Protesto!!!!  Sim, é isso mesmo, estou aqui para protestar, enquanto tal direito ainda não me foi tirado, enquanto a liberdade de expressar livremente meu pensamento não me é tirada pela massa LGBT, eu vou me manifestar sim!!!!

O direito da livre manifestação do pensamento é uma garantia constitucional, Art.5º, Inc. IV, CF/88, por enquanto, porque se a comunidade LGBT conseguir implantar no congresso tudo o que está querendo, nos veremos cada vez mais amordaçados, já estamos prestes a viver um quase que “nazismo heterofóbico”.

Os nossos parlamentares, tentando sempre agradar gregos e troianos, e tentando mostrar algum serviço, tentam volta e meia, aprovar, quase que na calada da noite, a aberração jurídica do PLC 122/2006, que simplesmente vilipendia as cláusulas pétreas da constituição, busca instituir uma raça superior e estupendamente sensível, que não pode ser em hipótese alguma contrariada, eleva a comunidade LGBT e afins a um nível acima dos demais cidadãos brasileiros.

Recentemente o governo lançou um pacote com 50 ações jurídicas e sociais para, ficticiamente, beneficiar a comunidade LGBT, como a desinstitucionalização da família, uma vez que se prevê a adoção de filhos por casais homossexuais, a proibição dos militares de proibir a prática da homossexualidade nos quartéis, o apoio as leis que instituem os crimes de homofobia, enfim, uma série de políticas que TEORICAMENTE protegerão as camadas homossexuais.

Ledo engano, e me perdoem os nobres juristas que militam nessa área, mas não me venham argumentar que com a evolução da sociedade e inovação de condutas o direito tem que se adaptar compulsoriamente a isso no sentido de legalizar tais condutas, que tal argumento para esse caso específico não é válido, pois se assim o fosse, então quanto mais crimes novos surgirem, ao revés de puni-los, simplesmente os legalizaria e estaria tudo certo, a exemplo disso cito a pedofilia, que é uma prática que se aprovada a lei da homofobia, em breve estará na pauta das mais célebres cátedras de discussão do direito como sendo algo que deve ser regulamentado, haja vista o fato de que a tal lei pune quem discordar da “identidade de gênero” e por ser uma conduta que está cada vez mais comum na sociedade o direito tem que regulamentar isso, sim claro, legalizem já!! Legalizem a maconha, a cocaína, a prostituição e a pedofilia!!!

Pois bem, há que se entender esse cenário hodierno, onde a inversão de valores é marcante, a inversão de conceitos é predominante, e na qual todos querem parecer modernos a atentos às mudanças, na verdade criou-se um estigma, a saber, tudo o que se diz contra a opinião dos homossexuais é preconceito, é ultrapassado, é errado, ora, perdoe-me a comunidade LGBT mas isso é inaceitável.

Que fique claro que eu discordo da conduta, da prática homossexual, seja pelos meus princípios morais, seja pelos meus princípios religiosos, seja pela minha formação acadêmica, ou ainda, simplesmente por ter o direito de discordar e achar que não é certo. Não sou contra a pessoa LGBT, a respeito como pessoa e como ser humano.  Se de fato é ou não correta sua conduta, isso pouco importa, eu e quem quer que seja, não somos obrigados a concordar e muito menos aceitar as práticas homo afetivas, obviamente que não é por discordar que vamos atirar pedras e literalmente agredir a comunidade LGBT, afinal de contas, apesar das diferenças eles também são seres humanos, porém, não passam disso, seres humanos igual a mim e a você, nem melhores nem piores, apenas iguais.

O motivo maior da minha indignação é ver que em nome de uma pseudo-inclusão social, querem nos compelir a aceitar, algo que de fato eu e grande parcela da população não concorda, mas por medo de represálias, se calam. E o que é pior é querer tirar o meu e o seu direito de discordar. Daqui uns dias poderei ser preso por manifestar essa mesma opinião.

Talvez por medo de se passar por ultrapassado, ou preconceituoso muitos se calam, mas eu não me calarei, sempre em tom de respeito à pessoa humana, manifestarei sim o meu descontentamento e posicionamento contrário.

Não sou a favor da violência, muito pelo contrário, todo ser humano merece o respeito e deve ter o direito à dignidade, pelo simples fato de ser um ser humano, se ele é hetero, homo, bi, ou travesti, não importa, um tem que respeitar o outro, porém respeitar não quer dizer ser obrigado a aceitar a conduta do colega.

É a mesma coisa da conduta de fumar, por exemplo, eu discordo frontalmente do tabaco, pelo simples fato de discordar, achar que faz mal, ou ainda porque meu avô morreu de enfisema pulmonar oriundo do tabaco, enfim, discordo, não fumo, não aprovo e sou radicalmente contra o cigarro e a prática do fumo, e nem por isso deixo de conversar com pessoas que fumam, ter amigos que fumam, nem por isso espanco pessoas que fumam, simplesmente discordo da conduta delas, e as respeito, não obstante, isso não as dá o direito de me obrigarem a fumar junto ou a aceitar e concordar que fumem perto de mim ou dentro da minha casa ou do meu carro.

Ao PLC 122/2006 eu digo não! E digo não também a toda forma de mordaça e censura da livre manifestação do pensamento. Foi justamente pensando nisso que o nobre constituinte de 1988 colocou na Lei Maior em seu artigo 5º, Inciso IV, que: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato – parece tão óbvio isso, mas tem muita gente esquecendo esse princípio fundamental dessa república e é apenas baseado nele que eu escrevo, sem qualquer intenção de ser o dono da verdade, apenas e simplesmente para discordar de uma idéia.

Abraços!

Jackson Emanuel Oliveira da Silva
Advogado, Pós-Graduado em Gestão Empresarial e de Recursos Humanos, cursando MBA em Gestão Estratégica de Negócios.