MPF/SP apura condições do combate à gripe H1N1 em Rio Preto

O Ministério Público Federal em São José do Rio Preto (SP) instaurou hoje, 30 de julho, um procedimento administrativo para investigar se as providências e precauções adotadas pelos órgãos públicos na cidade são adequadas para enfrentar o vírus da gripe H1NI.

A procuradora da República Anna Cláudia Lazzarini, autora do procedimento, enviou ofício à prefeitura, a todos os hospitais de São José do Rio Preto, à representação local da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), e ao representante do Departamento Técnico Regional de Saúde na região. O MPF quer saber a quantidade do medicamento oseltamivir, adequado para combater a Influenza A, segundo os especialistas em saúde, disponíveis no município.

Além disso, a procuradora pediu a cada órgão que informe os prazos de validade e o protocolo para a liberação do medicamento. À prefeitura, aos hospitais da cidade e ao representante do Departamento Técnico Regional de Saúde, o MPF também requer o número oficial de casos atendidos, o tratamento feito e quais os resultados obtidos.

A procuradora destacou que o município de São José do Rio Preto é referência regional em medicina, o que torna imprescindível a apuração das condições locais para combater o vírus H1N1. “Muitas pessoas de cidades vizinhas procuram Rio Preto para se tratar”, ressaltou.

Ontem, um homem, de Turiuba, próximo à Araçatuba, interior de São Paulo, morreu em um hospital em São José do Rio Preto em decorrência da gripe A. Ele foi internado no dia 19 de julho e tinha diabetes e problemas cardíacos.

Foi pedido que a prefeitura informe quais as medidas que foram tomadas nos hospitais, postos de saúde, ambulatórios, escolas, creches e outros serviços públicos para enfrentar a situação. O órgão tem cinco dias, depois do recebimento do ofício, para responder os questionamentos feitos pelo MPF.

Condições dos hospitais – Aos hospitais, também foi requisitado que informem como estão atendendo e reservando os quartos e qual a orientação dada aos funcionários do local. Os hospitais, a Anvisa e o representante do Departamento Técnico Regional de Saúde tem 48 horas, depois do recebimento dos ofícios, para responder os questionamentos feitos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.


Você está prestes a ser direcionado à página
Deseja realmente prosseguir?
Atendimento