A Justiça de Mauá condenou a 29 anos de reclusão Adriano Nogueira Leite, o “Adrianinho”, e Maurício José de Santana, o “Sequestro”, denunciados pelo Ministério Público pela morte de Wellington Rodrigues Segura, então diretor do Centro de Detenção Provisória de Mauá, crime ocorrido em 26 de janeiro de 2007. Eles foram julgados pelo Tribunal do Júri de Mauá, em sessão que terminou na madrugada de sexta-feira (17).
Segura foi morto quando estava em um veículo da Secretaria de Administração Penitenciária em frente à casa de uma funcionária da SAP, em Mauá. Ele recebeu 22 disparos de arma de fogo e morreu no local. A funcionária recebeu quatro tiros, mas sobreviveu.
Adriano e Maurício foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e formação de quadrilha. A sentença da juíza Renata Mahalem da Silva Teles fixou o cumprimento da pena em regime inicial fechado em razão da gravidade do crime. Os dois réus estão presos desde a época do crime.
Atuou no plenário do Júri o promotor de Justiça Alexandre Affonso Castilho, que já recorreu da sentença visando aumentar a pena aplicada aos dois réus.