O fundo responsável por recuperar as perdas do conjunto de vítimas do investidor americano Bernard Madoff entrou com uma ação na Justiça dos EUA contra o banco Itaú Internacional e o Itaú Europa Luxemburgo, reclamando perdas de US$ 77 milhões, informa reportagem de Toni Sciarretta publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
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O dinheiro diz respeito a movimentações de clientes brasileiros e estrangeiros feitas pelo braço internacional de gestão de fortunas do Itaú, que aplicava nos fundos Fairfield Sentry e Kingate Global, conhecidos por “alimentar” a firma de investimentos de Bernard Madoff nos EUA.
Na ação, Irving Picard, administrador da massa falida do fundo de Madoff, sustenta que o Itaú recebeu indevidamente US$ 77 milhões, usados para honrar saques e pagar clientes, antes de o escândalo vir a público.
Só que esse dinheiro não era fruto de investimentos, mas de um esquema fraudulento de pirâmide. As retiradas prejudicaram o conjunto de aplicadores.
Procurado pela reportagem, o banco Itaú preferiu não comentar o caso, mas afirmou que vai agir no melhor interesse dos clientes.
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