Suícidio é principal hipótese para a morte do desembargador paulista Adilson de Andrade

O desembargador Adilson de Andrade que integrava a 3ª Câmara Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), foi encontrado morto com dois tiros no abdómen, na manhã desta terça-feira (10/4) em sua casa, em Santos, litoral paulista.

A morte foi registrada como suspeita, mas pela posição do corpo e das mãos a polícia levantou a tese de suícidio.A presença de pólvora em uma das mãos do desembargador só será confirmada após resultado de exame.

O magistrado de 60 anos sofria de depressão e enfrentara um divórcio recentemente, e o suicídio do filho mais novo. Os outros dois filhos de Andrade apresentam problemas de saúde; um é dependente químico e o outro sofre de distúrbios psíquicos.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, decretou luto oficial de três dias nas unidades judiciárias de todo o Estado.

Adilson de Andrade tinha é formado pela Faculdade Católica de Direito de Santos, turma de 1975. Foi escrevente do 2º Cartório de Notas e Ofício de Justiça, Seção Judiciária, em São Paulo de 1979 a 1981. Ingressou na magistratura em 1982 na 36ª Circunscrição Judiciária de Araçatuba, foi removido para a 1ª CJ com sede em Santos e judicou ainda nas comarcas de Juquiá, Cotia e São Vicente, Foro Regional de Jabaquara, na capital, até ser promovido a desembargador, pelo critério de antiguidade, em 8 de março de 2006.

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