Juros caem, mas efeitos são mínimos

As taxas de juros caíram, mas nem tanto quanto o consumidor esperava. Um mês após ser bombardeado por propagandas de bancos, falando em reduções “milagrosas”, que colocariam fim ao endividamento, quem precisa de crédito hoje se depara com valores médios pouco diferentes dos do início de abril – antes das medidas. No crédito pessoal para pessoa física, um dos mais procurados, por exemplo, a taxa média caiu de 4,94% para 4,72%, segundo relatórios do Banco Central do Brasil (BCB).

Os juros na modalidade podem ser encontrados variando nos bancos entre 0,73% e 18,71% ao mês. No início de abril, a oscilação era entre 1,01% e 19,69% ao mês. “Não são quedas expressivas, mas podem fazer diferença para o consumidor em contratos a longo prazo, de valores mais representativos”, aponta o economista Sérgio Bastos.

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