O volume total de investimentos brasileiros no exterior atingiu a marca inédita de US$ 200 bilhões (cerca de R$ 405 bilhões) em 2011, segundo a pesquisa anual Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), do Banco Central. O aumento tem se refletido na atuação de quem trabalha com Direito sucessório. Para trabalhar nessas bancas, agora, passa a ser necessário ter conhecimento sobre Direito Internacional e outros idiomas, o que não costumava ser requisito básico na área de Família, lembra a advogada Alessandra Rugai Bastos, do Guimarães, Bastos Chieco Advogados. Acontece que o foro para discussão sobre a sucessão dos bens, agora pode mudar a cada, afirma Maria Hetilene Bezerra Gomes Tostes, sócia do Tostes e Associados Advogados. Além do crescimento econômico, também há maior conscientização sobre a necessidade de planejamento antes de adquirir bens no exterior, muito por conta da dor de cabeça para se discutir transmissões e inventários, explica Regina Beatriz Tavares da Silva, presidente da Comissão de Direito de Família do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).