O julgamento do psicólogo Eduardo Paredes, pelo Tribunal do Júri de João Pessoa, será adiado por conta da desistência de seu advogado, Abrão Beltrão. O júri estava marcado para esta terça-feira (12/3), e o adiamento deve ser publicado pela manhã. Paredes é acusado de homicídio doloso por ter causado a morte, em acidente de trânsito, da defensora pública geral da Paraíba, Fátima Lopes, em janeiro de 2010.
Com o adiamento, Eduardo Paredes tem dez dias para constituir outro advogado. Caso não o faça a tempo, o juiz do caso, Marcial Henrique Ferraz, intimará a Defensoria Pública para defendê-lo. Um novo júri só poderá ser marcado depois que o psicólogo apresentar novo advogado — ou que a Justiça indique um defensor público.
O acidente em que morreu Fátima Lopes aconteceu no dia 24 de janeiro de 2010.
Segundo a denúncia do Ministério Público da Paraíba, Eduardo Paredes estava dirigindo embriagado e em alta velocidade, quando ultrapassou o sinal vermelho em um cruzamento bateu no carro de Fátima.
Paredes foi denunciado por homicídio doloso, pois, ao dirigir embriagado, assumiu o risco de provocar um acidente, entendeu o Ministério Público.