Pastor Marcos é ouvido no RJ e nega acusação de estupro

Na data de ontem (17/06), o pastor Marcos Pereira da Silva, foi ouvido na Primeira Vara Criminal de São João de Meriti (RJ) sobre a acusação do crime de estupro. A audiência começou às 15h40.

Em seu depoimento, Marcos Pereira negou o estupro e acusou pessoas ligadas à ONG Afroreggae de convencer a suposta vítima e outras testemunhas que foram ouvidas, a fazerem as acusações.

Acusação –As quatro testemunhas de acusação ouvidas afirmaram que foram vítimas de abusos sexuais por parte do pastor, sendo que duas delas eram menores de idade na época dos fatos.

Segundo os relatos, as testemunhas afirmaram que viam o pastor como um “homem de Deus” e se sentiam obrigadas a obedecê-lo, deixando, inclusive, de visitar suas famílias e participando de orgias organizadas por ele.

Em que pese às acusações, nenhuma das quatro testemunhas pôde confirmar os fatos narrados na denúncia do processo.

Defesa – Num total foram ouvidas cinco testemunhas de defesa. A primeira foi a esposa do pastor e a segunda, foi a suposta vítima que deu início ao caso.

Ambas estavam arroladas como testemunhas de acusação, entretanto, voltaram atrás nas denúncias de estupro e acabaram depondo na defesa de Marcos Pereira. Outras três testemunhas de defesa foram ouvidas. Elas afirmaram serem falsas as acusações contra o pastor.

Retratação – Mesmo tendo a vítima do caso se retratado, o processo continuará a correr devido à Súmula 608 do Supremo Tribunal Federal, a qual estabelece que quando o estupro é cometido com violência real, a ação penal passa a ser incondicionada, ou seja, tem como autor o Ministério Público, independentemente da vontade da vítima.

A defesa pleiteou ao fim da audiência o relaxamento da prisão de Marcos Pereira, que foi indeferido pelo juiz. Outros pedidos para a liberdade do líder evangélico já foram negados anteriormente pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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