A Justiça do Distrito Federal condenou, por improbidade administrativa, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e mais sete outras pessoas denunciadas pelo crime. O processo deriva da ação penal julgada no Supremo Tribunal Federal, conhecido como Mensalão.
Caso – O Ministério Público denunciou o parlamentar por improbidade, afirmando que ele recebeu R$ 50 mil na condição de presidente da Câmara para favorecer um contrato da empresa de Marcos Valério com a Casa.
De acordo com os autos, os oito réus participaram do pagamento da referida vantagem indevida a João Paulo Cunha no ano de 2003.
Decisão – Na decisão, a Justiça do Distrito Federal condenou além de João Paulo, o publicitário Marcos Valério, a ex-funcionária Simone Vasconcelos, os ex-sócios Ramon Rollerbach e Cristiano Paz, e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinicius Samarane. Foi determinado também que o dinheiro seja devolvido.
Mensalão – O STF condenou 25 pessoas por participação no esquema de corrupção conhecido como Mensalão. A condenação do grupo ocorreu pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, uma vez que a quantia foi sacada pela mulher de João Paulo em uma agência bancária de Brasília.
Os réus ainda podem recorrer da decisão.