O juízo da Segunda Vara Criminal de São João de Meriti (RJ) promoveu, ontem (01/07), audiência de instrução de uma das ações penais na qual o pastor Marcos Pereira da Silva é acusado de suposta prática de estupro contra uma fiel da Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias.
Confirmação das Acusações – Informações do TJ/RJ explanam que a vítima do crime que teria sido cometido pelo líder religioso, confirmou à Justiça os fatos narrados na denúncia do Ministério Público contra o pastor.
A vítima explicou em seu depoimento que via Marcos Pereira da Silva como um “enviado de Deus” e por isso sentia medo de deixar a igreja e “ir para o inferno”. Ela também narrou o medo de ser morta a mando do acusado.
Testemunhas – Outras três testemunhas de acusação que foram ouvidas confirmaram que também sofreram abusos do pastor quando ainda frequentavam a igreja. Duas das testemunhas eram menores de idade quando teriam sido vítimas dos crimes, além de revelarem que foram obrigadas a participar de orgias.
Durante o ato processual também foram ouvidas duas testemunhas de defesa – a secretária e uma frequentadora da igreja. A funcionária disse que a suposta vítima do crime demonstrava felicidade quando morava na igreja. Ambas as testemunhas declararam que desconheciam fatos desabonadores de conduta do réu.
Interrogatório – Marcos Pereira da Silva negou em seu interrogatório a prática do crime de estupro. O acusado esclareceu que as testemunhas que depuseram contra ele teriam sido manipuladas por membros do grupo Afro-Reggae. Após a conclusão da instrução, o processo já entrou na fase de alegações finais.
Tão logo as partes se manifestem, o juiz estará apto a prolatar a sentença da ação penal.