MP/RJ responsabilizará criminalmente autores de vandalismo em manifestações

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Marfan Martins Vieira, declarou, na quinta (18/07), que o órgão responsabilizará criminalmente as pessoas que forem identificadas em atos de vandalismo, como os ocorrido na noite de ontem em alguns bairros da cidade do Rio de Janeiro.

Violações – O chefe do MP condenou a presença dos vândalos nas manifestações populares, os quais reputou atitudes que atentam contra o Estado Democrático de Direito – o procurador dissociou as condutas de “movimentos legítimos” e “grupos paramilitares”.

Apontou: “Há uma distinção muita nítida entre os movimentos legítimos e democráticos que aconteceram neste país a partir de junho e a atuação isolada de grupos paramilitares, que se organizam através das redes sociais para realizar depredações e outros atos de vandalismo. O que se viu ontem foi um passeio pelo Código Penal, em que se percebia claramente a formação de quadrilha ou bando, crimes de dano ao patrimônio público e particular, furtos qualificados pelo arrombamento, além de delitos de incêndio, explosão e contra a incolumidade física dos policiais que faziam a segurança do local”.

Gravações – Marfan Martins Vieira revelou que o MP/RJ acompanhou as manifestações ocorridas na noite de ontem e que agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do órgão promoveram gravações, que serão utilizadas na instrução dos procedimentos criminais.

O Ministério Público informou que nove pessoas foram presas durante os protestos realizados na rua da residência do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e deverão ser responsabilizadas criminalmente pelos atos de vandalismo.

Ataques – Um grupo de mascarados invadiu, na noite de ontem, uma manifestação popular no bairro do Leblon, na esquina da rua do governador do Estado, e passou a atear fogo no meio da rua e atacar pedras em policiais que protegiam o quarteirão.

Após confrontos com a Polícia Militar, os mascarados passaram a depredar agências bancárias, outros comércios e residências. Houve ataques de baderneiros, também, no bairro de Ipanema e na região da Lagoa Rodrigo de Freitas.

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