Conflitos pela água

Dada a realidade da diminuição dos suprimentos de água, a poluição das fontes existentes e à crescente demanda por água, é inquestionável que conflitos aumentarão em função do acesso à água. Os confrontos crescerão entre fronteiras de nações, entre cidades, entre grupos étnicos e tribos, entre pessoas.
No Nordeste do Brasil, a seca prolongada já causa discussões a muitos anos. O poderoso Rio São Francisco foi desviado e sofre sérias conseqüências. A escassez de água fomentou o que muitos denominam de “a Indústria da Seca”.
Á água também é motivo de guerra, gerando tensões no Oriente Médio, Israel, Malásia e diversos outros locais com escassez de água.
O que vemos à frente é um mundo onde os recursos hídricos não são preservados, mas disputados, acumulados e usados para aumentar os lucros corporativos e os conflitos militares. É um mundo no qual a água estará à venda.
O modelo de desenvolvimento atual é a globalização econômica, porém é um modelo que gera constante agressão a todas as esferas da vida. A solução vai muito além da preservação, atingindo as raízes da globalização, é necessário analisar o “capitalismo global”, voltar-se novamente para a filosofia do sagrado, vendo a Terra como um ser vivo e a água como um bem vital, sagrado e direito humano e universal.
ROBERTA FERREIRA ROLDÃO
OAB/GO 16.332-E
PÓS-GRADUANDA EM “RECURSOS HÍDRICOS E DIREITO AMBIENTAL”.
Contato: (62)203-6010 ou 9944-0044;
Escritório (horário comercial): 218-5548 ou 218-6070 (ramal 30).
E-mail: oea_@hotmail.com

Autor: Roberta Ferreira Roldão

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