Desarmamento civil: contra o fim do direito de defesa

Estudo a questão da segurança como um todo, e mais especificamente a das armas de fogo, desde tenra idade.

José Roberto Romeiro Abrahão

Sou colecionador, regularmente registrado junto ao Ministério do Exército, desde 1986. Consideram-me um dos peritos no assunto no Brasil. Em 1979, já atirador esportivo, fui nomeado Diretor de Relações Públicas de Federação Paulista de Tiro ao Alvo, na gestão do Cel. PM/SP Francisco Antônio Bianco Jr.

E sou civil. Como a esmagadora maioria dos grandes especialistas no assunto, que são, também, civis.

O profissional das armas, quer seja militar, quer policial, tem de dedicar seu tempo a temas mais práticos que o estudo e as experiências com produtos controlados. Grandes peritos, como os saudosos Sérgio Coló Moore e Aurélio Medeiros, Guimarães de Abreu, assim como os atuantes Laércio Gazinhato Filho (Revista Magnum), Luiz “Tatai” Horta (Revista Hunter/Escola Gunsight), Ronaldo Olive (Revista “on-line” Firepower) – todos civis. Temos, hoje, uma inversão de valores na Sociedade, posto que se pretende desarmar o cidadão de bem, tornando-o indefeso perante os predadores sociopatas. Desejo dizer que não produzo nem comercializo armas, nem nunca o fiz. Como voce é testemunha, sou um proponente das armas não-letais! Hoje, a mídia, que parece-me orquestrada, apoia a iniciativa governamental de desarmar a população. Ora, dir-se-á, “o povo não sabe usar armas”. Parece-me muito com aquele máxima “o povo não sabe votar”. Será que nosso povo precisa de tutela? Teremos nós elegido nossos representantes? Ou nossos eleitos consideram-se babás da população? A manipulação da opinião pública pode ser perigosa. Adolf Hitler criou as primeiras Leis instituindo o registro obrigatório de todas as armas de fogo na Alemanha. Depois, sabedor de quem possuía armas, desapropriou-as todas. Então, desarmou todas as minorias – de todo tipo de armas – que depois foram exterminadas. Joseph Stalin desarmou seu povo para, então, matar inúmeros compatriotas. O Japão, que hoje lidera na ONU os esforços pelo desarmamento das populações civis do mundo todo, alegando que “pessoas civilizadas não necessitam de armas” deve ter esquecido do massacre de meio milhão de chineses em Nanquim, em meados de 1937, após um total desarmamento de um
milhão de habitantes. Durante seis semanas, os japoneses praticaram golpes de baioneta em seus prisioneiros desarmados, decapitaram-os em competições de degolamento, atearam fogo em pessoas vivas até cremá-las, e metralharam multidões, literalmente dezenas de milhares. E essas vítimas foram as “sortudas” – pois morreram rápido! As menos afortunadas, foram alvo de torturas até a morte, enterradas vivas, ou submetidas a bizarras e brutais experiências médicas letais. Muitos milhares de mulheres jovens, idosas e grávidas, foram violenta e repetidamente estupradas, até que literalmente morressem de hemorragia pelos ferimentos. Fetos eram arrancados do ventre de mães vivas, sem anestesia, e usados para treino com baionetas. Ficção? Basta ler o livro “The Rape of Nanking: The Forgotten Holocaust of World War II” de autoria de Iris Chang, Basic Books, ISBN 0465068359, para constatar esses e outros fatos aterradores. Será bom lembrar disso quando o Governo do Japão interferir, por meio da ONU, na soberania de outras Nações, tentando impor sua vontade de desarmar os civis do mundo. Aliás, sobre esse episódio, o Japão não se manifesta – muito menos pede desculpas! Essa bobagem de desarmamento não funciona. Pois só se desarmam pessoas de bem! A colocação de pseudo-técnicos de que “pessoas comuns estão armadas” é preconceituosa, no mínimo. Quem será “comum”, no conceito dos que propõe tal discriminação? Será o pobre, o negro, o homossexual, o tatuado, o cabeludo, o deficiente físico, a mãe solteira, o analfabeto, a prostituta, o desempregado, o favelado, o enfermo? Na Inglaterra (País que parece ter inspirado a idéia do desarmamento brasileiro e onde as armas de fogo foram proibidas aos civis) uma famosa apresentadora de TV foi morta a tiros em plena luz do dia, em frente à sua casa; em outro episódio distinto, um desajustado fez uma série de disparos (com uma arma proibida, é claro) para dentro de uma sala de aula, repleta de jovens estudantes. Isso sem falar no IRA – Exército Republicano Irlandês…
Será possível que, após o desarmamento ter aumentado a criminalidade na Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra, aqui se queira repetir o erro? Nas Nações citadas, as lojas não mais vendem armas, mas os marginais estão cada vez mais armados! E a criminalidade ARMADA aumentou! Na década de 1970, quando Ferdinand Marcos assumiu o poder nas Filipinas, determinou o total desarmamento civil nesse País. Resultado? As Filipinas se celebrizaram por criar (e produzir) as mais eficientes armas e munições improvisadas da história! Invés de usarem revólveres cal. .38 Spl. e pistolas cal. 9×19, passaram a produzir (e usar) as primeiras “machineshotguns”, armas portáteis, de fogo totalmente automático, em calibres 12 e 20, disparando balotes e buckshots! Claro que só os marginais, os terroristas e os políticos tinham acesso a essas armas.
Os camponeses improvisavam espingardas de calibre 12 usando canos metálicos de tubulação, pregos e engenhosidade! Parece-me, como especialista no assunto, que, no escuro, faz pouca diferença o disparo da chumbada de uma calibre 12 sair do cano de uma Franchi Spas-15, ou de um simples cano d’água “pervertido”! Quando se diz que no Brasil é fácil adquirir uma arma, obter porte, etc., isso é fruto de desinformação ou tendenciosidade. Saberiam os pseudo-técnicos relacionar as exigências atuais para a aquisição de arma de fogo, bem como para a obtenção do alvará de porte de arma? Sabem os eles que o Brasil tem, hoje, a legislação mais draconiana sobre armas de fogo de todo o mundo livre?
Proíbe a caça (não sou caçador!); proíbe calibres maiores que o .38 Special para revólveres, .380 ACP para pistolas, .380 EV para garruchas, .44-40 para carabinas e 12 para espingardas; só permite a aquisição, por parte de civis, de até seis armas, sendo duas curtas e de calibres diferentes, duas longas com canos de alma raiada e em calibres diferentes, e duas longas de canos de alma lisa e calibres diferentes; permite a aquisição máxima de cem cartuchos a cada seis meses, sendo no máximo duzentos por ano, de forma não-cumulativa, e nunca mais de cinqüenta por vez. Até bem pouco tempo, proibia a revenda de uma arma num período de tempo inferior a seis anos – o que incentivou o comércio clandestino. É de se estranhar o fato, porém, que os ditadores que o Brasil teve (Getúlio Vargas, Governos Militares pós-’64), não tentaram sequer desarmar a população civil. E tinhamos até guerrilheiros armados, sendo a guerrilha urbana criação eficiente, universalmente atribuída ao líder comunista Carlos Marighella! Será que nosso Governo democrático confia menos em seu povo que os ditadores do passado? Ou será a preparação para alguma catástrofe social, maquiavelicamente engendrada e ainda mantida em segredo? Devemos pensar nisso, pois o SINARM – Sistema Nacional de Armas, foi criado, hoje parece, com a única finalidade de preparar o “bote” da víbora peçonhenta sobre o cidadão indefeso. Obrigado a recadastrar suas armas, será agora obrigado a entregá-las! Parece a preparação de um Golpe de Estado? Talvez alguns queiram permanecer no Poder, a qualquer custo. Sinto-me assustado. Pois, quando Fernando Collor roubou o dinheiro das cadernetas de poupança, ninguém, nem TFP, MST, UDR, imprensa, declarou seu repúdio ao crime cometido pelo Ex-Presidente e seus colaboradores. Crime, sim, pois houve apropriação indébita dos montantes depositados em Instituições Financeiras.
Devemos, isto sim, exigir habilitação por parte de quem deseja possuir uma arma, além de verificar a capacitação técnica de quem deseje portá-las. Como no caso de veículos automotores, que já mataram mais que todas as guerras deste Século! E nem por isso pretende-se bani-los – por enquanto!
A Imprensa, lamentavelmente, está pactuando com políticos mal-intencionados e manipulados pela força de “governantes invisíveis” do exterior, que desejam enfraquecer os brasileiros para, quiçá, dominá-los. Cabe ressaltar que o armamento utilizado pelos marginais cariocas, por exemplo, não pode ser adquirida legalmente por nenhum civil brasileiro! Nem mesmo colecionadores registrados junto ao Ministério do Exército podem comprar armas automáticas (que dão disparos em rajadas)! Ora, de que vai adiantar proibir a venda de revólveres calibre .38, se os bandidos querem fuzis calibre .223 (5,56x45mm) e pistolas calibre 9mm Luger (9x19mm)?
Com a proibição das armas legais, os marginais armar-se-ão de armas militares, posto serem mais facilmente encontráveis no mercado negro (a organização criminosa conhecida como “Lobos Cinzentos”, de origem russa, é especializada em desviar armas dos campos de batalha, normalmente “aliviando-as” dos cadáveres de soldados mortos em batalha). Resultado? Tanto os coletes balísticos (usados pelas forças policiais e empresas de segurança), como as blindagens para veículos leves (passageiros e transporte de valores), tornar-se-ão obsoletas! Pois, como o Nobre Parlamentar certamente sabe, posto ser uma pessoa atualizada e informada, as munições militares modernas (9×19, 5.56×45,
5.45×39, 7.62×39, 7.62×51) possuem design e estrutura adequada a proporcionar excepcional penetração.
Sabendo-se que, na atualidade, todas as forças militares partem para a frente de batalha usando coletes balísticos em Nível III-A (resistente a munição convencional 9×19 FMJ, .357 Mag 158grs. FMJ, .44 Mag 240grs. FMJ, .30 M1 Carbine 110grs. FMJ, 12-Brennekke Slug, etc.), podem facilmente ser transfixados por munição 9×19 AP (perfurante de blindagem), bem como 5.7×28 FN (P-90, FN-57), 5.45×39 (AKS), 5.56×45 (AR-15/M-16, Galil, FNC), 7.62×39 (AK/AKM), 7.62×51 (FAL, HK G3, Galil, Valmet, BM, MosqueFal), entre outras maravilhas da moderna tecnologia bélica. Estou dizendo bobagens? As armas devem ser controladas, para que as autoridades saibam seu paradeiro. Mas, ilegalizadas, só fariam florescer o comércio clandestino, a produção ilegal, além da proliferação de armas não-registráveis, como facas de cozinha, furadores de gelo, correntes, porretes, tudo, enfim, que possa ser usado para agredir, ferir e matar em silêncio e que, de tão baratas, podem ser descartáveis. Será que os desarmamentistas poderiam responder a uma das seguintes perguntas?
Veja-as:
1. Por quê jamais foi divulgado que a pesquisa realizada pelo “Globo-On”
foi maciçamente (92 %) CONTRÁRIA à proibição do comércio legal de armas?
2. Alguém já pensou em perguntar ao Ministério da Justiça, OAB/SP, Sou da Paz ou Viva Rio qual é, exatamente, a origem dessa tal “pesquisa” que diz que “de cada 16 assaltos em que vítimas reagem, 15 delas são assassinadas”? Peçam, especificamente, a BASE DE DADOS utilizada … e vão ter uma surpresa!
3. Já perguntaram aos desarmamentistas abençoados pelo poder se eles estarão incluídos nos atingidos pela lei proposta? Também, aos donos das redes de comunicação social, se suas seguranças ARMADAS também vão aderir ao “abaixamento das armas”, para dar o exemplo daquilo que apregoam?
4. Que tal alguém pesquisar, seriamente, as IMPLICAÇÕES LEGAIS da propalada entrega voluntária e “destruição”, por marretadas (!!!), de armas de fogo e munições, em igrejas e templos? Já ouviram falar do artigo 10 da Lei 9.437/97? Ou dos artigos 287 e 319 do Código Penal? Que tal o decreto 22.222/97, em seu artigo 9? Ou, ainda, o artigo 5 da Lei n° 9.437/97? No Brasil, não faltam leis ou proibições, mas, sim, que sejam cumpridas!
Ou será que, para sermos todos bonzinhos, leis e regulamentos oficiais vão ser, convenientemente, ignorados?
5. Se 97,3% das pessoas não têm armas (matéria de domingo 23/05/1999 no jornal “O Globo”), como é possível que haja tanta violência sendo praticada no Rio pelo cidadão de bem, como quer nos fazer crer o movimento anti-armas?
6. Se 71,8 % das armas estão na mão de criminosos (idem), por que o desarmamento não é voltado para eles e, sim, para nós, que as adquirimos
legalmente?
Espero, sinceramente, que essa fase de embobecimento da sociedade passe pois, o certo, não é proibir essa ou aquela coisa, mas punir quem dela fizer uso criminoso! Veja-se, por exemplo, os absurdos que se pretende impingir aos proprietários de cães agressivos (Pit-Bull & cia.). Detalhe: não crio Pit-Bull, nem cão algum. Aliás, não tenho nenhum bicho de estimação! As pessoas só buscam cães agressivos por medo da violência. Donos inconseqüentes levam seus animais para o lado violento da vida, por medo de o cão tornar-se covarde. Agora, querem determinar o extermínio da raça! Deve-se, sim, punir severamente os donos de cães que prejudicam a sociedade. Lembro-me de ter lido uma reportagem, há cerca de dois anos, sobre cientistas estrangeiros que conseguiram isolar e confinar o vírus da varíola em seu laboratório. A varíola está erradicada em todo o mundo. Os cientistas sentiram-se tentados a “deletar” essa nocivo organismo da existência. Meditaram sobre o poder que tinham nas mãos. Pela primeira vez na história, o ser humana tinha o poder de decretar o fim de uma espécie viva. Decidiram-se a não fazê-lo. Motivo? Primeiro, num futuro distante, talvez possa fazer-se uso científico ou medicinal desse organismo. Porém, mais importante que isso, declararam que o homem não tinha o direito de decretar o fim de nenhuma espécie de ser vivo, sob nenhum pretexto! Não deixemos a histeria coletiva levar-nos a cavar nossas próprias sepulturas! Hoje, numa sociedade tecnologicamente evoluída, mas bárbara em seus costumes, a única forma de defesa do cidadão comum é armar-se, quer com armas de fogo, quer com cães, pois são as duas únicas ferramentas, por assim dizer, que não exigem grandes habilidades e dotes físicos de alguém para delas fazer uso em defesa da vida, eqüalizando-se ao agressor, muitas vezes mais jovem, mais forte e, certamente, mais agressivo e motivado – sem dizer quimicamente estimulado! É uma balela supor que o Estado e sua Polícia serão onipresentes, protegendo-nos do mal a cada instante. Isso é simplesmente impossível. A Polícia faz muito, mas sua função é inibir os crimes e prender os criminosos, e não evitar a ocorrência de crimes, pois essa seria, literalmente, uma “missão impossível”! Espero que a Sociedade medite sobre o assunto, friamente, concluindo por si próprios sobre qual dos males é o menor:
Ter ou não ter meios de se defender. É claro que tentar defender-se de um marginal armado, mesmo equalizado por uma arma em nossas mãos, é muito arriscado, perigoso mesmo. Poderemos nos ferir gravemente. Morrer, até. Mas… Alguém espera viver para sempre?
À guisa de complemento, acredito ter uma informação importante para voce: A piada de incentivar o 100% da exportação da produção nacional para não
ter desemprego é uma grande mentira, impossivel de ser realizada; Há um acordo entre Basil e EUA, o qual estipula a compra das armas brasileiras dos EUA só em troca da importação do brasil de quantidade simbolica de armas americanas (Smith&Wesson e Colt); A proibição do comercio e consequente importação das armas do Brasil invalidaria tal acordo, e ai, quem comprará a produção do Brasil? A entrada de armas & munições brasileiras nos EUA (que compra cerca de
80%) de nossa produção) seria PROIBIDA! Ou, no mínimo, hiper-taxada de impostos (como já ocorreu com outros produtos nacionais no passado), invalidando sua importação. O desemprego seria de + de 80.000 pessoas – desempregos diretos e imediatos! (Essa informação foi fornecida pelo Exmo. Sr. Deputado Federal Dr.Roberto Jefferson – RJ).
Para concluir, permita-me sugerir-lhe alguns tópicos que, creio, podem ajudar a REALMENTE diminuir a criminalidade armada: Coisas que são proibidas no Brasil, incorrendo em Crime, com previsão no Código Penal vigente de pesadas Penas:
– Uso, cultivo, tráfico etc. de Maconha;
– Ídem Cocaina;
– Ídem Crack;
– Ídem LSD;
– Ídem Extasy (MDA e MDMA);
– Ídem Hashish;
– sem falar em Jogo-do-Bicho, Cassinos, etc.

De nada adianta a simples proibição. Deve-se, isto sim, punir severamente todo crime perpetrado com uso de arma de fogo, ainda que descarregada, ou seu simulacro (réplica), mesmo que nenhum disparo seja efetuado.
Assim, sugiro:
1) Transformar todo crime no curso do qual os agentes ativos façam uso de arma de fogo, mesmo que descarregada, ou seu simulacro, ainda que nenhum disparo seja efetuado, em CRIME HEDIONDO, sendo sua apenação sempre a máxima para o delito, devendo ser cumprida na sua integralidade, sempre em regime fechado;
Ainda como exemplo de punições que inibiriam o uso de armas:
Cometeu Crime portando arma: aumento de 25% na Pena;
Cometeu Crime e sacou a arma no seu curso: aumento de 50% na Pena;
Cometeu Crime e disparou arma (mesmo sem atingir ninguém): aumento de 100% na Pena (o dobro da Pena);
2) Criar um Porte de Arma nos moldes da Carteira Nacional de Habilitação, ou seja:
a) somente expedido a quem prove ter as habilidades necessárias ao uso da ferramenta; b) que tenha validade em todo o Território Nacional; c) que permita o porte de arma de fogo, do tipo classificado como “permitido” pelo R-105 do Ministério do Exército, arma essa registrada em nome do portador; d) que seja obrigatório estar de posse do Registro da Arma, junto do Porte; e) que esse Porte tenha validade de um (01) ano, tendo uma taxa substancial estipulada para a expedição desse documento; f) que especifique a habilitação do portador, se somente para armas manuais (revólveres) ou também para armas semi-automáticas; g) que o teste prático de habilitação seja realizado ao menos a cada quatro anos.
Outro tópico importante seria exigir, do pretendente à compra de arma de
fogo, a conclusão de um Curso de Tiro regularmente habilitado pelos Órgãos competentes, somente podendo ser realizada a venda após a conclusão desse curso, com sucesso.
Assim, creio, far-se-á Justiça de verdade.
Não é impedindo o cidadão comum de armar-se que se trará paz à Sociedade. Devemos lembrar que:
– Caim e Abel não conheciam sequer armas de fogo;
– O Mundo foi conquistado diversas vezes com armas primitivas;
– Um arco composto asiático, produzido pelos turcos entre 1700 e 1900, fazendo uso de ossos e madeira para o arco, e sêda e tendões para a corda, podia: a) lançar uma flecha leve a mais de 850 metros de distância; b) lançar uma flecha pesada, capaz de transfixar armaduras metálicas, até cerca de 650 metros de distância.
No Viet-Nam, as rudimentares béstas (balestras) dos montagnards (povos das montanhas) eram (são) capazes de arremessar uma flecha (dardo) com potência capaz de atravessar uma lateral de um APC (Carro Blindade de Transporte Pessoal), veículo militar sobre rodas. E matar quem por ela fosse atingido, no interior do mesmo. Lança-Chamas são MUITO mais destrutivas que qualquer arma de fogo – e podem ser improvisados por qualquer néscio, imberbe ou imbecil. Basta ver o filme “Em Nome do Pai” – e munir-se de uma lata de Spray e um Isqueiro! E…
Presto! Criminal Flambé!
O atlatl, simples acessório para arremessar lanças, datado da pré-história (e responsável por retardar o aparecimento do arco-e-flecha, dado sua eficácia), propele lanças de 1,5m. de comprimento a uma distância de 70-75 metros, com precisão para acertar um prato de bolo a essa distância (experiência própria…). Essa arma era usada para a caça de mastrodontes e bisões dessa Era, bem maiores e mais resistentes que os atuais!
Na Guerra Sino-Japonesa de 1895, os chinêses produziram muitas béstas de
repetição, disparando dois dardos curtos simultâneamente (sendo que os carregadores das armas dispunham de uma capacidade de 10 dardos X 2 filas) a uma distância de 50 m., letais e com pontas untadas de veneno! Versão low-tech da submetralhadora… Sabia que TODOS os inseticidas comerciais não são nada menos que GASES de NERVOS diluidos? E que sua re-concentração é simples, barata e relativamente segura? Ah! Gases de Nervos foram usados (de forma inapropriada, amadorística) no ataque de uma seita de fanáticos no metrô de Tókio, poucos anos atrás. Isso só para começar! Na verdade, em se tratando de armas, as armas de fogo são uma porcaria! Tudo que os Governos permitem ao cidadão usar, são porcarias! Nenhum Governo permite à sua população usar lança-chamas, bazucas, granadas, minas, morteiros, armas químicas letais e tal. Só se permite o uso de objetos cujo poder destrutivo seja limitado, mínimo. Na realidade, sua obsolescência está próxima, com os desenvolvimentos na área da proteção balística.
Num dado momento da história, cada arma foi o topo da tecnologia. Depois, tornou-se obsoleta. É tudo uma questão de tempo. Aos inimigos das armas de fogo, só basta mais um pouco de paciência, pois elas tornar-se-ão objetos de museu, tal qual bacamartes nos dias atuais.
Teria muitas outras sugestões que, se for o seu desejo, com grande satisfação lhe enviaria.
Para finalizar, gostaria de complementar esta com algumas frase célebres, pró e contra armas – e liberdade!
“Aqueles que têm a maioria são obrigados, também, a respeitar o ponto de
vista dos que não a tem.”
Fernando Henrique Cardoso, Presidente da República, 07/10/98
“Nenhum civil poderá ter uma arma de fogo sem licença, que não será concedida a pessoas suspeitas de agir contra o Estado. Para os Judeus, esta licença não será concedida. As pessoas que não necessitam de permissão para adquirir ou portar armas incluem todos os “SS”, “SA” e oficiais da Juventude Hitlerista.” Lei de Armas da Alemanha, 1937
“O erro mais idiota que poderíamos cometer seria permitir aos povos conquistados do Leste possuírem armas. A História ensina que todos os conquistadores que permitiram suas raças dominadas possuírem armas prepararam seu próprio declínio, ao fazerem isso.” Adolf Hitler, Chanceler e posteriormente Ditador da Alemanha, 1941
“Os habitantes das várias províncias ficam terminantemente proibidos de
possuírem espadas, arcos, lanças, armas de fogo ou qualquer outro tipo de arma. A posse desses objetos torna difícil a coleta de taxas e tributos, e tende a permitir revoltas. Assim, ordeno aos chefes de províncias, agentes oficiais e policiais que recolham todas as armas mencionadas acima e as entreguem ao governo.” “Shogun” Toyotomi Hideyoshi, Estadista Japonês, 1558
“Uma arma de fogo não pode ferir ninguém, a menos que exista um ser humano para puxar o gatilho. Dez milhões de armas seriam inofensivas, a não ser que algum humano seja motivado pelo ódio, ganância ou preconceito. Assim, essa controvérsia sobre armas transforma-se num problema espiritual. Embora leis restritivas sobre armas possam ter algum efeito em mostrar ao mundo que estamos preocupados com o problema da violência, esta é, realmente, relacionada com o coração e a consciência humana. Se os homens tiverem o desejo de matar e mutilar, ele acharão um jeito, com ou sem armas.” Billy Graham, Pastor, 1968
“Embora a violência defensiva sempre seja uma triste necessidade aos olhos dos homens de princípio, seria ainda pior se os malfeitores dominassem os homens justos.” Santo Agostinho, 354-430
“Se tudo que os americanos desejam é segurança, podem ir para uma prisão. Terão bastante o que comer, uma cama e um teto sobre suas cabeças. Mas se um americano quiser preservar sua igualdade e sua dignidade como ser humano, ele não deve curvar-se diante de qualquer governo ditatorial.” Dwight D. Eisenhower, Presidente Norte-Americano, 1949
“Não seria melhor, nas áreas de alta criminalidade, armar os donos de casas e lojas, ensiná-los como usar suas armas e espalhar a notícia, no
submundo, que não é mais totalmente seguro assaltar e matar? É de se imaginar se o crescimento dos índices de criminalidade não se deve ao fato de os criminosos saberem que suas vítimas em potencial não têm meios de proteção. Ninguém sabe quanto crimes são cometidos porque os criminosos sabem que eles têm superioridade. Ninguém sabe quantas lojas deixaram de ser assaltadas porque os criminosos sabiam que estavam guardadas por um homem com uma arma.” Ronald Reagan, Presidente Norte-Americano, 1975
“Sem dúvida, uma das maiores garantias de liberdade sob qualquer governo, por mais popular e respeitado que seja, é o direito do cidadão ter e portar armas. Não que as armas de fogo não devam ser usadas cuidadosamente e que regras definidas de segurança não devam ser ensinadas e colocadas em prática. Mas o direito do cidadão portar armas é apenas uma garantia contra um governo arbitrário e mais uma salvaguarda contra uma tirania, que agora parece remota na América, mas que, historicamente, sempre demonstrou ser possível.” Hubert H. Humphrey, Senador Norte-Americano,1960
“Nós tínhamos todo o povo de nosso lado, mas eles tinham todas as armas.” Jean-Bertrand Aristide, Presidente deposto do Haiti, 1991
“Entre os muitos erros do domínio britânico na Índia, a história irá considerar o ato de privar uma nação inteira de armas como o pior.” Mahatma Ghandi, Lider Pacifista e Estadista Indiano, 1946
“Uma arma jamais é uma matadora, mas, sim, uma ferramenta nas mãos de um
matador.”
Lucius Annacus Seneca, Estadista Romano, 4 A.C. – 65 D.C.
“As leis inúteis enfraquecem as leis necessárias.” Charles de Secondat Montesquieu, Estadista Francês, 1748
“Quando os nazistas vieram pegar os comunistas, fiquei em silêncio; eu não era comunista. Quando eles vieram prender os sociais-democratas, fiquei em silêncio; eu não era um social-democrata. Quando vieram pegar os sindicalistas, não protestei; eu não era sindicalista. Quando eles vieram me pegar, não havia sobrado ninguém para protestar.” Martin Niemoeller, Pastor, 1946
“Este ano entrará para a História. Pela primeira vez, uma Nação civilizada possui controle total de suas armas. Nossas ruas estarão mais seguras e nossa polícia, mais eficiente. O mundo seguirá nossa liderança rumo ao futuro!”
Adolf Hitler, Chanceler e posteriormente Ditador da Alemanha, 1935
“Os alemães que desejarem usar armas de fogo devem filiar-se às tropas SS ou SA. Os cidadãos comuns não necessitam de armas, já que a posse individual delas não serve aos interesses do Estado.” Heinrich Himmler, Comandante da “Waffen SS” do III Reich, Alemanha, 1938
“Por mais mortíferas que sejam as armas produzidas pelo medo, pela covardia e pelo ódio, será necessária a mão de um homem para detonar o gatilho.”
Dalai Lama, Líder Espiritual Tibetano, 1997
“As mais torpes injustiças podem ser cometidas sem que nenhuma lei seja
violada.”
Anônimo
“Para cada problema complexo, há uma solução simplista. Quase sempre, ineficaz.”
Anônimo
Por Stephen P. Halbrook, um advogado de Fairfax, Virginia, EUA, e autor
de “Alvo: Suíça”
“Em 1994, quando o Congresso americano começou a debater o banimento das “armas de assalto”, um show ao vivo perguntou ao então Senador Bill Bradley (New Jersey), um patrocinador do banimento, se as armas de assalto são a causa do crime. Oanfitrião do show aproveitou para ressaltar que, na Suiça, todos os homens recebem rifles de assalto para o serviço da milícia e os mentêm em suas casas, e lá existe muito pouco crime. O Sen. Bradley respondeu que os suiços eram “muito disciplinados.” De carrro ou de trem, você pode ver disputas de tiro ao alvo em todas as partes, mas muito poucos campos de golfe. Se há uma Schuetzenfest (festival de tiro ) na cidade, você encontrará rifles pendurados em restaurantes, e encontrará homens e mulheres, velhos e jovens, andando, pedalando e levando seus rifles em seus ombros, indo e vindo da área dos tiros. Eles passam tranquilamente na frente das delegacias de polícia e nninguém sequer dá uma olhada. [tente isto nos EUA e a equipe da SWAT estará imediatamente atrás de você) .
Os turistas, especialmente aqueles do Japão, onde as armas são banidas para todos, menos para a polícia – pensam que é uma revolução. Mas o tiro é o
esporte nacional, e a espinha dorsal da defesa nacional, também. Existe per capita mais poder de fogo na Suíça do que em qualquer outra parte do mundo, ainda que seja justamente este país também um dos lugares mais seguros do mundo. Segundo um Estudo Internacional sobre Regulamento de Armas de Fogo da ONU, a taxa de homicídio na Inglaterra em 1994 foi 1.4 (9% envolvendo armas de fogo), e a taxa de roubo [assalto em que se usa violência] foi de 116, para cada grupo de 100.000 de população. Nos EUAm, a taxa de homicídio foi de 9.0 >(70% envolvendo armas de fogo), e a de roubo foi de 234, para cada grupo de 100.000 da população.
A Inglaterra tem leis extritas de controle de armas de fogo, e a taxa de
homicídios é mais baixa que a americana. No entanto, estas comparações podem ser perigosas: em 1900, quando a Inglaterra não tinha controle algum a
taxa de homicídios era de apenas 1.0 para grupo de 100.000. Mais ainda, usando os dados de 1996, do estudo do Departamento de Justiça americano,
“Crime e Justiça”, concluiu que a taxa de roubo na Inglaterra era 1.4 vezes mais alta, a taxa de agressão era 2.3 vezes mais alta, e taxa de furtos estava 1.7 vezes mais alta que as dos EUA. Isto sugere que os cidadàos armados legalmente nos EUA detem estes crimes.
Somente as taxas de assassinato e estupro eram mais altas nos EUA. O pequeno número de predadores violentos que cometem a maioria destes nos EUA tem muito pouco problema para se armarem ilegalmente.
O estudo da ONU se omite em mencionar a Suíça, que está coberta de armas
e tem substancialmente taxas mais baixas de assassinato e roubo do que a Inglaterra, onde as armas foram banidas.
Aqui há duas figuras: o Escritorio da Polícia Federal Suiça relata quem
em 1997 aconteceram 87 homicídios intencionais e 102 tentativas de homícidio em todo o país. Alguns 91 destes 102 homicídios e tentativas encvolveram armas de fogo. Com uma população de sete milhões (incluindo um milhão e duzentos mil estrangeiros] , a Suiça tem uma taxa de homicídio de 1.2 por 100.000. Aconteceram 2.498 assaltos (e tentativas de asssaltos], dos quais 546 envolveram armas de fogo, resulando em uma taxa de assalto de 36 por 100.000. Quase a metade destes crimes foi cometida por estrangeiros não residentes, que costumam chamar de “turistas criminosos”.
Algumas vezes, os dados são bons demais para serem verdade. Em 1993, nem
um único roubo foi relatado em Genebra. Entretanto, nos EUA, ninguém parece
estar olhando o exemplo da Suíça. O Congresso está na iminência de aprovar um lei de restrições em resposta aos eventos de 20 de abril, quandfo dois estudantes usaram armas e bombas para matar uma dúzia de colegas e um professor em Littleton, Colorado.
Ainda que em 1996, um homem que legalmente possuisse armas sob as restritas leis inglesas tenha tido um surto e assassinado 16 crianças e um professor em Dunblane, Escócia. O Parlamento então baniu todas as armas e a
maioria dos rifles. Mas não aconteceram massacres na Suiça, onde armas e
crianças se misturam livremente.
O homicídio é ligado a vontade de reagir com violência, não está relacionado à mera presença de armas. Por contraste, as taxas de homicídio são mais altas em países subdesenvolvidos, muitos dos quais banem a posse particular de armas pelos cidadãos. De fato, os assassinatos particulares não se comparam aos assassinatos genocidas cometidos por governos contra os seus indivíduos desarmados.
Um rápido olhar na história mostra que governos tiranicos matam muito mais que crimisosos individuais. Mas primeiro, os governos tem que desarmar suas vítimas.
Em 1933, os nazistas chegaram ao poder e fizeram maciças buscas por armas de fogo contra os “comunistas”; isto é, todos os oponentes políticos. Em
1938, durante a noite das Vidraças Partidas, eles desarmaram os judeus. Quando os nazistas ocuparam a Europa em 1939-41, eles proclamaram a pena de morte para qualquer pessoa que deixasse de entregar sua arma de fogo em 24 horas. Os países europeus invadidos pelos nazistas tinham um controle extrito de armas antes da guerra e a lista de registro destas armas facilitou o confisco e a execução de seus proprietários.”
(Transcrito do do Wall Street Journal Europe)

É importante que tomemos ciência dos seguintes dados, para ajudar a desmascarar as mentiras que vem sendo ditas pelos inimigos do povo para desarmar esta Nação.
“Por ter morado na Inglaterra, d’onde cheguei em nov. p.p., gostaria apenas de esclarecer alguns aspectos sobre aquele país, cfm comentado em
sua msg aos nossos Parlamentares:
– Lá foram banidas sómente as armas CURTAS de fogo central….as de POLVORA NEGRA continuam sendo comercializadas. – Armas LONGAS, de qualquer calibre, idem quanto à comercialização…visitei várias lojas e vi…MINI-14, TIKKA, SAKO e outras marcas. As mais vendidas por lá..disparado..são as nossas PUMA INOX (Rossi) em 357Mag e 44RemMag. – Se vc conseguir por aí um exemplar da GunMart Magazine constatará que, pelo CORREIO, pode-se adquirir/receber em casa qualquer um dos itens acima comentados…o processo de obtenção da LICENÇA junto à Polícia local, segundo me disseram em uma das lojas, pode ser iniciado POR TELEFONE. – Material de recarga..polvoras/estojos/projetis…são vendidos SEM CONTROLE. Apenas a POLVORA NEGRA é controlada por ser EXPLOSIVO, as demais são consideradas PROPELENTES. – Naquele país, que agora é tomado como exemplo de alguns de nossos políticos, pasmen…são realizadas por ano, em média, 14 ArmsFairs….Quantas temos no Brasil ??????? – Nas Feiras e/ou em lojas especializadas vendem-se Sten’s, MG’s, Hotchkiss, etc, …desativadas (1aFase)..isto é: Cano Plugado e Face do Ferrolho Desbastada na Parte Inferior…nada que qualquer armeiro “curioso” não consiga reverter. – Apenas os policiais estaduais…os “Bobs”…não andam armados. Mas estes podem, por costante contato via rádio, acionar a Central que em no
MAX. 3 min., atendende ao solicitante…e advinhe o que tem em cada viatura de apoio….tudo!!!!! Os reporteres afirmam sempre o contrário…não sei como eles chegaram à Londres..a entrada só pode ser por Gatwick ou ou por Heatrow, onde – de cara – cruza-se constantemente por duplas c/ HK/MP5+BrowningHP+coletes. Já aconteceu c/ amigo meu…experimente trazer em sua bagagem algo que, remotamente, no raio-X, pareça c/ o cabo de uma arma, etc..etc….no ato, alguns policiais se deitam no chão dando o alarme, os outros, colocarão na direção de seu rosto reluzentes HP. Resumo da estória….nossas atuais leis são muito mais severas que as dos ingleses…eles fazem nos acreditar (ou querem que..) na recíproca das conhecidas “leis p/ ingles ver”…(talvez seja o “troco” histórico ).. criam as ONG’s, e os espertos tupiniquins daqui (muito bem pagos..minha opinião é que, no jargão correto, sejam inocentes úteis) acham que estão fazendo bonito copiando certas leis(??)……porque não optam por fazer em que sejam cumpridas as leis existentes??
Dúvido que seja fácil tomar aquela ILHA, pois TODOS ( o quase todos…)
cidadãos de certa faixa etária voluntariamente pertencem ao EXERCITO TERRITORIAL; os que não fazem parte, trabalham direta ou indiretamente p/ o MoD…a estrutura de MOBILIZAÇÃO está SEMPRE voltada ao atendimento das FFAA. Por aqui, do jeito que as coisas estão conseguindo serem orquestradas…além de desmoralizarem diariamente nossas instituições ..tentar suprimir o DIREITO individual de auto-defesa….logo -logo…veremos, dentre outras coisas, nossa RegiãoAmazônica facilmente mudar de mãos ( é obvio que em nome da Globalização!!)..e, sem nenhum tiro !!!”

J.R.R.Abrahão.

(*) José Roberto Romeiro Abrahão

Advogado – Jornalista – Escritor

Coordenador da maior biblioteca virtual da Internet

www.supervirtual.com.br

Reprodução autorizada, desde que citados autor e fonte

Fonte: www.direito.com.br

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