MEDALHA DO MÉRITO JORGE ANTÔNIO SIUFI- 11 DE AGOSTO –DIA DO ADVOGADO E 26 DE AGOSTO DE 2013 ANIVERSÁRIO DE CAMPO-GRANDE.MS.

ESCREVEU ABRÃO RAZUK – ESCRITOR MEMBRO DA ACADEMIA SUL-MATO-GROSSENSDE DE LETRAS  E ADVOGADO MILITANTE.EX-JUIZ DE DIREITO E DEFENSOR PÚBLICO.EX-JUIZ ELEITORAL DO TRE.

 

O deputado MARQUINHOS TRAD apresentou a feliz idéia e autor da resolução nº43/12 da Assembléia Legislativa de MATO-GROSSO DO SUL,em 13 de dezembro  de 2012, instituindo a medalha do mérito advocatício JORGE ANTÔNIO SIUFI, em comemoração do dia do advogado que é 11 de agosto data da criação  dos cursos jurídicos no BRASIL, em SÃO PAULO e OLINDA. Foram agraciados 33 advogados inscritos na OAB/MS, dentre eles OTONI CÉSAR COELHO DE SOUZA, MARCO TÚLIO MURANO GARCIA, NELSON CHAIA JÚNIOR, IRAJÁ PEREIRA MESSIAS, JOELSON MARTINEZ PEIXOTO, JOSÉ WANDERLEI BEZERRA ALVES, JOÃO ARNAR RIBEIRO, TATIANA AZAMBUJA UJACOW, RICARDO TRAD, JÚLIO CÉSAR SOUZA RODRIGUES, ÉLVIO GUSSON, REJANE ALVES DE ARRUDA, CARLOS STHEPHANINI E ABRÃO RAZUK, VLADIMIR ROSSI LOURENÇO, ROBERTO BRANDÃO ARGUELHO, RUDENIR DE ANDRADE NOGUEIRA, ANDRÉ LUIZ BORGES NETTO, NIUTOM RIBEIRO CHAVES JÚNIOR,LEONARDO FURTADO LOUBET.

NESSA OPORTUNIDADE, QUERO AGRADECER PELA INDICAÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA,DEPUTADO JERSON DOMINGOS do meu nome como homenageado.

Em nome do Ministério Público,da Tribuna falou o filho do Doutor JORGE ANTÔNIO SIUFI. o Procurador de Justiça, Doutor ANTÔNIO SIUFÍ NETO, traçando o perfil do reverenciado .

 Ao depois, assomou a Tribunal, o deputado estadual Marquinhos Trad,autor da resolução n.43/2012 traçando o perfil e a trajetória da vida do  notável advogado e professor DOUTOR JORGE ANTÔNIO SIUFI.

 Posteriormente, o articulista que ora publica esse artigo assim manifestou sobre o conspícuo DOUTOR JORGE : “meu compadre DR.JORGE ANTÔNIO SIUFI foi orador brilhante, muito inteligente e espirituoso. Homem de muito talento e alma generosa, transparecia grande bondade de coração e era fiel amigo. Da Tribuna citamos o músico BOB DYLAN em sua canção e letra intitulada em inglês blowin in the wind,tradução: “soprando ao vento”-:

Quantas estradas um homem precisará andar antes para que possam chamá-lo de homem?

O doutor JORGE ANTÔNIO SIUFI percorreu várias estradas já narradas pelos oradores que me antecederam e a sua principal, foi a estrada da bondade, do amor, pela ética e pela justiça e grande chefe de família.

 

Os Grandes Oradores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul inclusive o dr.Jorge Antônio Siufi.

   

    Lembrei-me dos oradores que atuaram nos Estado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul de forma genérica, abrangendo tanto o orador parlamentar como tribuno do júri e da sustentação oral. A tribuna envolve muitos aspectos e cada orador com a sua característica. Alguém disse “poeta nascitur et orator fit” . O poeta nasce e o orador se faz.

    Do meio forense, podemos citar alguns nomes: Argemiro Fialho, Nelson Trad, Carlos Sthefanini, Odir Vidal, Juvêncio César da Fonseca, David Rosa Barbosa, Jorge Antônio Siufi, Josephino Ujacow, Renê Siufi, Ricardo Trad, Hélvio de Freitas Pissurno, Rêmolo Leteriello, João Frederico Ribas, João Lacerda de Azevedo, Nelson Mendes Fontoura, Leal de Queiroz, Anísio Bispo dos Santos, Norton Seabra, Carlos Bobadilha e outros.

O doutor Fauze Adri que na época de estudante de medicina fora locutor de rádio e, ao depois de formado, presidente do Clube Libanês. Vi-o falar. É um orador lúcido e muito espirituoso.Expõe com clareza suas idéias.

 O advogado Leal de Queiroz, emérito orador, estilo erudito e conhecedor de política e de muita visão, homem gentil e lhano no trato com as pessoas, tive o prazer de conviver com o mesmo em nossa querida Academia de Letras.

Juvêncio César da Fonseca, na qualidade de excelente defensor público, onde defendia os pobres, tive também o prazer de conviver e aprender com ele os mistérios da tribuna, quando também exerci a função nobilitante de defensor público. Seu estilo combativo e muito objetivo, embora professor de Direito Penal, explorava principalmente o fato. Com estilo convincente e simples, obteve muito sucesso na tribuna do júri.

Nelson Trad, emérito tribuno. Orador de primeiro quilate. Vigoroso e intelectual. Assisti ao seu primeiro júri, aliás, sua estréia na av. Afonso Pena, onde fica atualmente o Bradesco, quando defendeu os irmãos Abdulahad e deu verdadeira aula de religião, pois o crime fora motivado por questões religiosas, conseguindo à época, para um júri difícil, um bom resultado. O juiz ao interrogar um dos réus, que era um senhor já de idade, perguntou-lhe se ele conhecia aquela arma e o réu disse que sim. Pegou Nelson de surpresa. Nelson, preocupado, voltou a insistir com o juiz Dr. Guy de Mesquita, alma bondosa e homem íntegro, que perguntasse novamente ao réu se conhecia a arma e este árabe astuto respondeu novamente que sim – “sim, conheci agora que o senhor me mostrou”. A razão da preocupação do tribuno Nelson é que sua tese era a negativa de autoria. Os réus, atenuadamente, foram condenados a oito anos e oito meses de pena de reclusão pelos crimes praticados. Cumpriram regularmente a pena e nunca mais reincidiram em nenhum crime. Curioso é que a cadeia pública ficava onde é o atual fórum e muito precária, dirigida pelo saudoso sargento baiano, meu amigo pessoal, homem enérgico, porém boa pessoa e correta. E estes réus, que eram libaneses, montaram uma cantina no presídio e, ali, ganharam sua vida honestamente, podendo levar uma vida condigna após cumprirem suas penas, nada devendo para a sociedade.

                                               Tornaram-se amigos inclusive das autoridades do presídio e pelo trabalho honesto na cantina ganharam o respeito dos presos, inclusive das outras autoridades, com o comportamento exemplar. Eis aí o espírito empreendedor do libanês, pois tinham o dom para o comércio. Jamais se esqueceram do empenho e dedicação deste notável orador forense, Dr. Nelson Trad, devendo-lhe eterna gratidão.

    Meu compadre Doutor Jorge Antonio Siufi foi orador brilhante, muito inteligente e espirituoso. Homem de muito talento e alma generosa, transparecia grande bondade de coração e era fiel amigo. Lecionou vários anos Direito Penal, mestre desta disciplina. O promotor de justiça que enfrentasse o advogado Jorge Siufi tinha que abrir o olho, porque o baixinho desmontava qualquer um, como orador espirituoso que era, além do dom de cativar os jurados e nisto ele era um mestre, além da substância de sua fundamentação, ganhando inúmeras causas, inclusive na justiça castrense, onde atuou durante vários anos, sendo talvez seu maior defensor e um dos que mais conhecem direito penal militar. Fiz alguns júris com Jorginho Siufi (como o chamamos, informalmente) e lembro-me o de Fátima do Sul, onde dois réus respondiam por crimes de homicídio. Este júri foi presidido pelo juiz Dr. José Augusto de Souza, ainda magistrado em Dourados. Em certa altura do júri, aliás, pesado para defesa, pois a testemunha havia dado uma versão na polícia e em plenário mudou sua versão, o promotor raivoso e brabo virou-se para a testemunha e ameaçou de prendê-la por crime de falso testemunho e perguntou a ela “qual dos dois advogados a havia instruído”. Vez que constantemente olhava para tribuna de defesa, eis que o Dr. Jorginho respondeu ao promotor de justiça: – Doutor, não foi para o Dr. Abrão (referindo-se a mim, o outro advogado), porque ele é feio, e sim, pela beleza de meus olhos que são verdes… e arregalou-os ao mostrá-los aos jurados. O plenário veio abaixo de risada e o Dr. Jorge Siufi ganhou os jurados. Obtivemos excelentes resultados, sendo um absolvido e o outro, com pena atenuada, saindo em liberdade.

                                              Depois falaremos de outros oradores, inclusive do Dr. Francisco Giordano Neto, meu querido amigo e inesquecível tribuno.

                                               No dia 28 de março de 2011, no Tradicional “Chá Acadêmico” da Academia Sul- Mato-Grossense de Letras realizado no SESI de Campo – Grande onde fizeram palestras, o presidente da Academia Goiânia de Letras e o advogado e ex-presidente Assembléia Legislativa de Goiás, Dr.Eurico Barbosa e o médico Drº Hélio Moreira, com a presença dos intelectuais aqui nominados ,fui indicado para falar em nome da ASL. Prestamos homenagens ao confrade Jorge Antônio Siufi, falecido em 14/03/2011 e nascido em 13/09/1932, portanto, com 78 anos de idade. O homenageado nasceu em Campo – Grande-ms. Os intelectuais Dr. João Campos e Drº José Couto Vieira Pontes e Marcelo Rubênio escreveram respectivamente na Midiamax sob o titulo “O pequenino gigante”, enaltecendo o imortal Jorge Siufi e os demais no Suplemento Cultural da ASL editado aos sábados, no Correio do Estado de MS.

  Outrossim,o poeta e confrade da Academia Sul-mato-grossense de Letras- Rubenio Marcelo  manifestou em artigo publicado no Estado edição 13.8.2013 sob o título “PARABÉNS,AMIGO ABRÃO RAZUK,PELA MEDALHA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO ‘’JORGE ANTÔNIO SIUFI” traça de forma brilhante e gentil como sempre e atuante secretário geral da ASL e coordenador da revista da ASL com 23 edições,traçou o perfil do homenageado, simbolizado pela medalha e com muita sabedoria aprofundou no curriculum vitae do eminente advogado Doutor .Jorge ora mencionado.

 

O advogado Carlos Stephanini fez um comovente discurso fúnebre para o Prof.Jorge A. Siufi, por ocasião de seu sepultamento, no cemitério “Santo Antônio,” no dia 15/03/2011.

Ele foi velado no auditório da OAB/MS.

Na minha oração disse que Jorginho, carinhosamente chamado assim, era pessoa de grande valor, leal, honesto, educado, solidário, criativo, intelectual e excelente chefe de família, bom amigo e generoso. Um excelente cantor, amante do tango e bolero, gravando um CD musical: “Jorge Siufi-Eclético”. Foi professor de Direito Penal na UCDB, antiga Fucmat. Pai de três filhos, Antônio Siufi Neto – Procurador de Justiça, do finado Fábio Siufi, falecido precocemente e Gisele.  

Ele era casado com Dona Dilene, portanto casal unido e feliz. Era titular da cadeira 14, cujo patrono e Severino de Queiroz que foi seu professor no colégio Dom Bosco, daí ser ele exímio escritor.Autor do Hino de MS juntamente com o confrade Otávio Gonçalves Gomes.

Foi um ótimo advogado Criminalista onde se destacou como um grande orador e dotado de persuasão e habilidoso e de grande senso de humor deixando seus rivais atônitos. Ex- presidente da OAB/MS à época seção de CG. Torcia para América Futebol Clube do RJ e para o Operário Futebol Clube em MS.

 

Jorginho além de muitas alegrias também passou por “algumas vicissitudes cruéis da existência” segundo Rui Barbosa, na perda de um querido filho Fábio e na escolha para Desembargador de MS onde foi engabelado, trazendo–lhe relativo sofrimento.Era um homem de boa – fé tudo que fazia era de boa intenção e completamente desapego ao dinheiro e aos bens materiais.Conhecia bem o português e redigia maravilhosamente bem e ele quem fazia a revisão dos textos que eu escrevia juntamente com meu dileto amigo Carlos Stephanini.

-Jorginho jogou futebol e dono de chute potente e jogava na ponta esquerda. Possuía inúmeros títulos e honrarias merecidamente conferidas.

Sem medo de errar, Jorginho foi um dos melhores valores desse Estado e jamais poderá ser esquecido.Aposentou-se como Defensor da Justiça Militar.Repetindo o grande Rui “Deus nos dá sempre mais do que merecemos” e sua biografia é rica e Deus lhe deu sabedoria, bondade e grande senso de justiça.

 

Finalizando com o mestre Rui filosofou em seu discurso

 

“ ORAÇÃO AOS MOÇOS” assim “a vida.não tem mais que duas portas: uma de entrar, pelo nascimento, outra de sair pela morte.Ninguém,desde que entrou,em lhe chegando o turno,se conseguirá evadir à saída”

 

Em conclusão Jorginho foi um homem de seu tempo  e universal. Jorginho é exemplo para a juventude e principalmente para a mocidade acadêmica de Direito onde pregou a ética profissional e a justiça e foi um modelo de advogado

Sempre defendeu a pobreza de graça.

Jorginho deve receber o nome duma praça com seu busto.

Por tais razões, querido colega e irmão, efetivamente Jorginho jamais morrerá, pois permanecerá para todo o sempre vivo espiritualmente, porque é imortal e por pertencer essa gloriosa Academia Sul-mato-grossense da qual foi um de seus fundadores.

Era uma felicidade estar em companhia do benquisto Jorginho.

Uma curiosidade,quando cantava não gostava que o ouvinte ficasse conversando ou não prestando atenção,ameaçando algumas vezes de parar de cantar. Mas, não parava e sua arma era seu humor felino e engraçado.

Que o grande arquiteto do universo em sua bondade infinita receba esse grande homem o qual indiscutivelmente pertence à História de MS para gozar da paz eterna.

  

Clicnews – jornal eletrônico de Mundo Novo.

 

Em noite de homenagens, advogados exaltam colega e pregam ética

Quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Foto: Roberto Higa

 

Marquinhos propôs a homenagem aos advogados de destaque em MS

 

 Na noite de entrega de 33 medalhas do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”, nesta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa, advogados exaltaram a trajetória do profissional que deu nome a premiação e defenderam seguir o exemplo de Siufi, com muita ética no desempenho da função.

Autor da proposta de criação da homenagem, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) premiou 16 advogados e foi um dos primeiros a destacar a atuação de Siufi. “Um homem sem temor e de coração puro, que sempre se esforçou para ter passos retos e mirou a advocacia com democracia para o bem de todos os sul-mato-grossenses”, afirmou.

 

Em nome da família, o promotor de justiça, Antonio Siufi Neto, agradeceu a homenagem ao pai e ressaltou a independência dele no desempenho do trabalho. “Ele advogava com o coração, nunca fez de sua profissão um balcão de negócios”, disse.

 

Com 29 anos de profissão, Vladimir Rossi, homenageado por Marquinhos, afirmou “ser uma honra muito grande receber a honraria que leva o nome de um grande advogado, um exemplo de profissional que levou a advocacia de forma correta”. Para ele, o desempenho da função deve ser “um exercício diário de ética e dedicação às causas públicas”.

 

Em nome dos 33 homenageados, Abrão Razuk esbanjou irreverência e descontração em sua manifestação e arrancou risos da plateia, sem deixar de destacar a missão do advogado de cultivar a ética. “Sofra, mas seja ético. O país sucumbe se o advogado não for correto”, frisou.

Amigo e parceiro de Siufi, ele contou um pouco da trajetória do colega e até revelou o apelido de “doutor Lagoa”. “O Jorginho estava bem posicionado no campo à espera do passe perfeito, mas a bola não chegava e, quando chegou, ele estava tão irritado que a jogou bem longe, dentro da lagoa”, explicou.

 

Em clima de descontração, ele também revelou que o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), era chamado em campo de “onça parida” e declarou-se amigo inseparável do colega de profissão, Carlos Sthephanini. Ainda sobre Siufi, Razuk o classificou como “um homem de bem, sem apego ao dinheiro”.

 

Sthephanini aproveitou para relembrar a história de outro amigo, o também advogado Nelson Trad. “Na Mata Atlântica, quando canta um pássaro, chamado Irapuru, todos silenciam. Nelson Trad foi o Irapuru da advocacia criminal de Mato Grosso do Sul”, disse.

 

Peças fundamentais

 

Autor da homenagem, Marquinhos justificou a proposta ao papel fundamental dos advogados na sociedade. “São peças fundamentais em qualquer caso jurídico”, salientou. “E não há como falar da literatura do nosso Estado, sem reverenciar o trabalho desses profissionais”, emendou.

 

Homenageada pelo deputado, a advogada Rejane Alves de Arruda reforçou a teoria. “Levamos até o Judiciário todos os anseios da população”, enfatizou. “Como dizia meu pai José Ujacow, nosso dever é lutar pelo direito mais justo e por justiça mais direita”, reforçou a advogada Tatiana Ujacow, também homenageada por Marquinhos.

 

Mais homenageados

 

O deputado também premiou com a medalha do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”, Leonardo Furtado Loubet, Niutom Ribeiro Chaves Junior, Marcelo Radaelli da Silva, André Luiz Borges Netto, Marco Túlio Murano Garcia, Luciano de Miguel, Michele Blanco Benedito, Otoni César Coelho de Sousa, Rudenir de Andrade Nogueira, Élvio Gusson, Júlio Cesar Souza Rodrigues, Ricardo Trad e Roberto Brandão Arguelho.

 

Por sugestão de outros 12 parlamentares, também foram homenageados os advogados Nelson Chaia Junior, Joatan Loureiro da Silva, Irajá Pereira Messias, Fernando Napp Rocha, Maria Lúcia Borges Gomes, Joelson Martinez Peixoto, Ruth Mourão Rodrigues Marcacini, Gustavo Marques Ferreira, José Wanderley Bezerra Alves, João Arnar Ribeiro, Fábio Ricardo Trad, Paulo Lotario Junges, Edson Martins, João Eduardo Bueno Netto Nascimento, Carlos Sthephanini, Abrão Razuk e Aluízio Pessoa Frazão.

 

Trajetória de Siufi.

Campo-grandense, Jorge Antonio Siufi se destacou por sua trajetória nas áreas jurídica, literária e musical. Autor do hino de Mato Grosso do Sul, ele estudou no Rio de Janeiro na década de 50, quando cantava na Rádio Nacional e em praças.

Depois de se formar, voltou a Campo Grande e escolheu seguir a carreira jurídica. Foi promotor de Justiça, advogado por quase 50 anos, presidente da OAB-MT (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso), procurador-geral na divisão do Estado, juiz federal eleitoral e defensor público da União.

 

MIDIAMAX

13/08/2013 20:07

Advogados de destaque são homenageados na Assembleia de MS por atuação ética

 

 

Como parte das comemorações pelo Dia do Advogado, 33 profissionais de destaque no cenário jurídico sul-mato-grossense foram agraciados nesta terça-feira (13) com a medalha do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”. A solenidade, na Assembleia Legislativa homenageou a trajetória do profissional que deu nome à premiação.

Autor da proposta de criação da homenagem, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) premiou 16 advogados e foi um dos primeiros a destacar a atuação de Siufi. “Um homem sem temor e de coração puro, que sempre se esforçou para ter passos retos e mirou a advocacia com democracia para o bem de todos os sul-mato-grossenses”, afirmou.

Em nome da família, o promotor de justiça, Antonio Siufi Neto, agradeceu a homenagem ao pai e ressaltou a independência dele no desempenho do trabalho. “Ele advogava com o coração, nunca fez de sua profissão um balcão de negócios”, disse.

‘Sofra, mas seja ético’

Em nome dos 33 homenageados, Abrão Razuk esbanjou irreverência e descontração em sua manifestação e arrancou risos da plateia, sem deixar de destacar a missão do advogado de cultivar a ética. “Sofra, mas seja ético. O país sucumbe se o advogado não for correto”, frisou.

Amigo e parceiro de Siufi, ele contou um pouco da trajetória do colega e até revelou o apelido de “doutor Lagoa”. “O Jorginho estava bem posicionado no campo à espera do passe perfeito, mas a bola não chegava e, quando chegou, ele estava tão irritado que a jogou bem longe, dentro da lagoa”, explicou.

Em clima de descontração, ele também revelou que o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), era chamado em campo de “onça parida” e declarou-se amigo inseparável do colega de profissão, Carlos Sthephanini. Ainda sobre Siufi,  Razuk o classificou como “um homem de bem, sem apego ao dinheiro”.

Advocacia e ética

Entre os homenageados o clima foi de reverência para com o papel social da advocacia ética. “Como dizia meu pai Josephino Ujacow, nosso dever é lutar pelo direito mais justo e por justiça mais direita”, reforçou a advogada e professora universitária Tatiana Ujacow, também homenageada por Marquinhos.

Tatiana, vice-presidente da Comissão Permanente de Assuntos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil/MS (OAB/MS), falou sobre a importância do reconhecimento dado pela Assembleia Legislativa ao trabalho dos advogados. “Fico muito emocionada, pois não trabalho só em prol da advocacia, mas de causas sociais muito importantes”.

O deputado justificou a proposta ao papel fundamental dos advogados na sociedade. “São peças fundamentais em qualquer caso jurídico”, salientou. “E não há como falar da literatura do nosso Estado, sem reverenciar o trabalho desses profissionais”, emendou.

Homenageados

O deputado também premiou com a medalha do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”, Leonardo Furtado Loubet, Niutom Ribeiro Chaves Junior, Marcelo Radaelli da Silva, André Luiz Borges Netto, Marco Túlio Murano Garcia, Luciano de Miguel, Michele Blanco Benedito, Otoni César Coelho de Sousa, Rudenir de Andrade Nogueira, Élvio Gusson, Júlio Cesar Souza Rodrigues, Ricardo Trad e Roberto Brandão Arguelho.

 

CAMPO-GRANDE,MS,15 DE AGOSTO DE 2013.

 

Abrão Razuk – Ex. Magistrado, advogado e autor de dois livros “Da penhora” e “Enfoques do Direito Processual Civil”, é colaborador da Enciclopédia Saraiva com dois verbetes. – é membro e vice-presidente da Academia Sul-Mato-grossense de Letras – Campo Grande/MS – Especialização em Direito Processual Civil, pela PUC de SP, outubro de 1977 e Curso de Especialização em Direito Civil, pela Puc e Faculdade de Direito de CG, em junho de 1975, sendo coordenador pela PUC de SP Desembargador Renan Lotufo e Vice-reitor Celso Antônio Bandeira de Mello e I Curso de Aperfeiçoamento em Direito Tributário, agosto de 1978, pela PUC de SP e FDCG – Contato: e-mail abraorazukadv@hotmail.com.

Campo-Grande(MS),15 de agosto de 2013.

 

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