EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ____ ou JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Autos Nº:
NOME DO REQUERENTE (ou Autor, Demandante, Suplicante), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (___), inscrito no CPF sob o nº (___), residente e domiciliado à Rua (___), nº (___), Bairro (___), Cidade (____), Cep. (___), no Estado de (___), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), vem à presença de V. Exa. propor
AÇÃO COMINATÓRIA PARA SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTO
nos termos do artigo 18 do CDC, em face de NOME DA REQUERIDA (ou Ré, Demandada, Suplicada), inscrita no CGC sob o nº (___), situada à Rua (___), nº (___), Bairro (___), Cidade (___), Cep. (___), no Estado de (___), pelos motivos que passa a expor:
I. DOS FATOS
No dia (__/__/___), o Requerente adquiriu no estabelecimento da Requerida uma geladeira (__), modelo (__), ano de fabricação (__), tipo (__), pelo preço de R$ (__) (valor expresso), conforme contrato de compra e venda e nota fiscal em anexo (docs. 02 e 03).
No entanto, posto a funcionar e instalado pela vendedora na residência do Requerente, de logo o bem apresentou grave defeito: excessiva produção de gelo e geração de água que prejudica os objetos guardados nas grelhas e gavetas do referido móvel.
Por telefone dirigiu-se à vendedora, reclamando assistência que corrigisse os defeitos, ou substituição do refrigerador. A empresa mandou examinar os defeitos por um “técnico”, o qual declarou por escrito a feitura do conserto (doc. 03). Entretanto, de nada valeu a visita do “técnico”. Continuaram os defeitos, tornando imprestável o aparelho doméstico.
Apesar do constatado, alega a vendedora que não dispõe de outra geladeira do mesmo tipo em seu estoque e que não poderia restituir ao Requerente os valores pagos.
São os fatos.
II. DO DIREITO
O artigo 18, §6º, III, do CDC, assim dispõe:
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
III – os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
Assim exposto, os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem pelos vícios de qualidade que os tornem inadequados ao consumo a que se destinam e, via de consequência, poderá o Requerente, não sendo o vicio sanado no prazo máximo de 30 dias, exigir a restituição dos valores pagos, monetariamente corrigidos. Vejamos o dispositivo legal:
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
Nesses termos, é escolha do consumidor se quer a substituição do bem. No caso em tela, pugna o requerente pela restituição dos valores pagos, monetariamente corrigidos, o que totaliza o valor de R$XXXXXXXX, nos termos da legislação pátria.
III. DOS PEDIDOS
Pelo exposto:
- Requer a citação da Requerida para, querendo, apresente defesa sob pena de revelia.
- Requer que seja determinada à Requerida a restituição do valor de R$XXXXX, já corrigido monetariamente;
- Requer a condenação da Requerida a pagar custas e honorários advocatícios, arbitrados em 20% (vinte por cento);
- Requer provar o alegado pela produção de provas pericial, documental e oral.
- Requer os benefícios da gratuidade judicial.
Dá-se a causa o valor de R$ (___) (valor expresso).
Termos que
Pede deferimento.
(Local, data e ano).
(Nome e assinatura do advogado).