O juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, acatou pedido do promotor e redesignou a sessão de julgamento do réu L.L.C., que seria realizado nesta quarta-feira (27), para o dia 6 de maio, a partir das 8 horas. O réu é acusado de envolvimento na morte de Claudineia Rodrigues Mendes, no dia 8 de maio de 2009.
O caso teve grande repercussão social porque a vítima era garota de programa e mãe de três crianças de 4, 5 e 7 anos. De acordo com a denúncia, Autos nº 001.09.031475-2, na noite do dia 8 de maio de 2009, L.L.C., H.P.S. e F.P.V. resolveram passear pela cidade, com o veículo do pai de um dos acusados.
Os réus tiveram a ideia de fazer um programa sexual com prostitutas e, por volta das 21 horas, dirigiram-se para a Av. Calógeras, e abordaram duas profissionais do sexo, sendo uma a vítima. Os cinco rumaram para o motel “Chega Mais”. Quando se aproximaram do motel, L.L.C. conteve fisicamente uma das mulheres e F.P.V. agarrou Claudineia. A primeira conseguiu se desvencilhar, abriu a porta do carro e se jogou. A vítima não conseguiu sair do veículo.
Narra a denúncia que, temendo ser identificados, os três acusados desistiram de ir ao motel e foram para as proximidades do Aeroporto Internacional, onde agrediram a vítima com socos, pontapés no corpo e vários golpes na cabeça, usando instrumentos contundentes (pedra e tijolo), causando-lhe a morte.
Em seguida, arrastaram-na para um matagal próximo, ocultaram o cadáver, abandonando-o em lugar ermo. Para o Ministério Público, os acusados agiram por motivo torpe, porque temiam ser identificados e suportar as consequências do crime. Eles utilizaram recurso que dificultou a defesa da vítima, sem possibilidade de fuga e se valeram da superioridade física e numérica para a consumação do crime.