Preso desde 12 de agosto deste ano, acusado de participação no assassinato da advogada criminalista Adriana Souza dos Reis, em Mairiporã (SP), R.R.S pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) para aguardar seu julgamento em liberdade.
O pedido foi apresentado no Habeas Corpus (HC) 106591, em que a defesa alega que ele é réu primário, com emprego e residência fixos e que se encontra sob constrangimento ilegal no presídio de Franco da Rocha, em São Paulo.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pela prática dos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Segundo a denúncia, os fatos teriam ocorrido na noite de 4 de agosto deste ano, na Estrada da Roseira, na cidade de Mairiporã.
R.R.S responde ao processo junto com outros comparsas, inclusive um ex-presidiário que teve a pena por tráfico, roubo e homicídio reduzida em 20 anos pela própria advogada. Segundo o Ministério Público, o ex-detento teria armado a morte da advogada para não pagar os valores acordados pelos serviços advocatícios por ela prestados.
Ao pedir a concessão de liminar para a liberdade provisória a defesa afirma que R.R.S não foi reconhecido pelo homem ferido na emboscada. Sustenta que questionou a prisão preventiva no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que diante do insucesso, recorreu ao STF. Na Suprema Corte o processo está sob análise do ministro Celso de Mello.