Análise da Advocacia divulga ranking de escritórios

Dinheiro não é importante. Importante são a reputação, a qualidade dos serviços e do atendimento e o nível de especialização. Isso é o que mostra consulta feita pela revista Análise Advocacia 2009, que perguntou aos diretores jurídicos das maiores empresas do país quais os critérios determinantes na hora de contratar ou dispensar um escritório de advocacia. Para surpresa dos pesquisadores, a maioria dos entrevistados disse que leva mais em conta quesitos de desempenho do escritório do que o custo da contratação.









Já em sua quarta edição, o anuário Análise da Advocacia, publicado pela Análise Editorial com o ranking das sociedades de advocacia mais admiradas do país, já está à venda nas principais bancas de jornal. Além da consulta sobre os critérios de contratação utilizados pelos departamentos jurídicos das empresas, o Analise 2009 traz outra grande novidade: até agora, qualquer sociedade que recebia pelo menos um voto na pesquisa dos mais admirados aparecia na publicação. A partir desta edição, com a adoção de uma nota de corte mais rigorosa, apenas figuram os nomes das 500 sociedades mais admiradas. Por isso, o anuário passa a se chamar Análise Advocacia 500.

No que se refere à medição dos índices de admiração desses 500 escritórios que compõem a elite da advocacia brasileira, contudo, não há grandes novidades. Como alerta o jornalista Alexandre Seco, editor do anuário, o resultado da pesquisa de admiração dos escritórios praticamente confirma neste ano as posições do ano anterior: “A solidez do mercado leva a uma estabilidade natural das posições”, diz Seco.

Os mais admirados
Assim a lista dos escritórios que obtiveram maior pontuação entre os mais admirados, considerando as citações em todas as áreas do Direito, tem na cabeça o Pinheiro Neto, seguido pelo Machado, Meyer, Sendacz e Ópice e, em terceiro lugar, o Demarest e Almeida. A lista dos cinco primeiros se completa com o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey e Quiroga e com o TozziniFreire.









Já a lista dos advogados mais admirados é encabeçada pelo professor Arnoldo Wald, do Wald e Associados Advogados, e por Paulo Cezar Aragão, do Barbosa, Mussnich e Aragão. Também aparecem no topo da lista dos advogados mais citados Francisco Antunes Maciel Mussnich, do mesmo escritório, Fábio Ulhoa Coelho (Fábio Ulhoa Coelho Advogados), Maria Cristina Cescon (Souza, Cescon, Barrieri e Flesch), Júlio César Bueno (Pinheiro Neto) e Sergio Bermudes (Sergio Bermudes Advogados).

Dança dos números
Análise Advocacia 500 traz também o ranking das sociedades pelo critério do número de advogados. Nesse quesito, sim, houve novidades surpreendentes. A liderança, que no ano passado era do TozziniFreire, passou a ser ocupada pelo Siqueira Castro, com 454 advogados. O ex-líder caiu para terceiro lugar, com 360 advogados, cerca de 60 a menos do que no ano anterior.








Em segundo lugar aparece o J.Bueno e Mandaliti, de Bauru, com 401 profissionais. Trata-se de escritório especializado em Direito Trabalhista, do Consumidor, Energia e Seguros, que no ano passado sequer figurava no ranking do anuário. É a única sociedade especializada entre as full service e abrangentes que ocupam as 40 primeiras posições do ranking. O Demarest e Almeida, que ocupava a segunda posição em 2008 com 428, desceu para o sétimo lugar com 288 advogados, uma redução drástica de 140 colaboradores.

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