O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (19/7), durante audiência no Senado, que a investigação levada a cabo pela Polícia Federal para apurar a onda de boatos sobre o fim do Programa Bolsa Família, foi “criteriosa, rigorosa e isenta”. Os boatos ocorreram entre 18 e 19 de maio.
De acordo com nota da PF divulgada na última sexta-feira (12/7), não foi verificada a ocorrência de crimes ou contravenções relacionados aos falsos boatos que levaram a uma corrida de milhares de beneficiários às agências da Caixa e lotéricas. Os rumores sobre o fim do programa geraram tumultos em pontos de saque de ao menos 12 estados na ocasião.
“A Polícia Federal fez apuração, criteriosa, rigorosa e isenta. Naturalmente, tudo aquilo que podia ser investigado foi investigado, e tudo indica ter ocorrido uma coincidência de causas que determinaram este fato. E, portanto, [há] inexistência de fatos que possam criminalizar qualquer pessoa”, disse Cardozo.
Segundo o ministro, a PF é “totalmente afastada de questões políticas”, “uma polícia de estado independentemente do governo que está no momento”.
O ministro não descartou a possibilidade de nova investigação caso sejam feitas novas denúncias. Na época em que o boato foi difundido, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, chegou a associar os rumores do fim do Bolsa Família a uma suposta “agência de notícias da oposição”.
14 de novembro
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