Carlinhos Cachoeira é condenado a mais de 39 anos de prisão

O juízo da 11ª Vara Federal de Goiás (GO) condenou o empresário Carlinhos Cachoeira à pena de 39 anos, oito meses e dez dias pelos crimes cometidos no processo referente à Operação Monte Carlo que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste. A decisão foi proferida na data de ontem (07/12).

Investigações – De acordo com as investigações, Cachoeira era chefe do grumo que manipulava licitações de obras públicas em Goiás, criando empresas de fachada e laranjas para receber comissão da construtora Delta. A quadrilha corrompeu policiais e delegados.

O contraventor teria sido solto dia 20 de novembro após ficar cerca de nove meses preso, devido à Operação Saint-Michel cujo processo tramita no Distrito Federal.

Cachoeira foi condenado à pena de cinco anos e dez meses pelo crime de formação de quadrilha; a vinte anos e oito meses por corrupção ativa; a sete anos e nove meses por violação de sigilo funcional; a nove meses e dez dias por advocacia administrativa e pelo crime de peculato deverá cumprir quatro anos e oito meses.

Decisão – O juiz prolator da decisão, Alderico Rocha Santos, determinou ainda a prisão preventiva de Cachoeira. Segundo o julgador, o empresário era “o mentor e chefe de todo o grupo criminoso”. Segundo o magistrado, o referido grupo teria controlado praticamente todos os órgãos de segurança pública de Goiás, e montado “uma estrutura cara e organizada para lhe assegurar a impunidade”.

O fato de Cachoeira permanecer solto “expressa em toda a sociedade brasileira o sentimento de impunidade e de que o crime compensa” afirmou o magistrado.

Cachoeira foi preso na tarde de ontem, e levado para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Goiânia. A prisão preventiva foi limitada em dois anos, sendo seu o cumprimento inicial da pena em regime fechado, conforme a sentença.

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