O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou nesta segunda-feira (11), na abertura do “Seminário Nacional: Inovações e Desafios da Nova Lei sobre Crimes de Lavagem de Dinheiro (Lei n. 12.683/2012)”, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) surgiu para mudar a Justiça brasileira, e que o órgão está atento ao que a sociedade necessita. Segundo o ministro, o único caminho para realizar esta mudança é criar uma nova cultura centrada em princípios e valores.
“Nós temos que ter toda uma programação positiva com medidas, iniciativas e atitudes que ajudem a criar essa nova cultura”, disse o presidente do TST no evento, que é promovido pelo CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O ministro Reis de Paula destacou que, para criar esta nova cultura é necessário não ter medo do novo e criar novos atos que apontem nessa direção. Na opinião do presidente do TST, é preciso aceitar os desafios propostos pela sociedade e fazer novos atos. “Atos que precisam ser repetidos à exaustão até que, efetivamente, eles se tornem coisa nossa. Nos apropriemos desse valores”, conclamou.
Seminário
O presidente do TST elogiou a iniciativa do TST em promover o seminário e frisou que, para a palestra inicial, não poderia haver nome mais apropriado que o do próprio presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal. “Sobre crimes de lavagem de dinheiro, vossa excelência tem, talvez, a palavra mais apropriada sobre o assunto no Brasil, em decorrência da Ação Penal 470 que o STF julgou”, disse o ministro Reis de Paula.
Nesta segunda (11) e terça-feira (12), autoridades responsáveis pelo combate a crimes financeiros vão discutir medidas que garantam a efetiva aplicação da lei. O evento é dirigido a magistrados, membros do Ministério Público e convidados, e está sendo realizado no auditório do TST. O presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, fará a palestra de abertura.