Conclusão de juiz – Morte de Diana não foi ordenada por serviço secreto

Não há indícios de que a morte da princesa Diana seja resultado de um complô armado por membros da família real britânica ou pelo serviço secreto britânico (MI6). A conclusão é do juiz Scott Baker, apresentada em parecer enviado ao júri popular depois de seis meses de investigações. Ele qualificou como “infundadas” as acusações de Mohamed Al Fayed, pai do namorado de Diana, que morreu ao lado dela em um acidente de carro em 1997.

O parecer significa que o júri pode decidir por pronunciar um “veredicto em aberto”, mas não um veredicto de que a morte de Diana foi um assassinato premeditado. Outras teorias que o júri pode acatar atribuem a morte da princesa à negligência do motorista Henri Paul — que também morreu na batida — e aos paparazzi que perseguiam o carro que levava o casal.

A reportagem da BBC apurou que o juiz ouviu mais de 250 testemunhas e a investigação custou quase sete milhões de libras esterlinas (R$ 25 milhões). Scott Baker descartou as suposições de Mohamed Al Fayed. O empresário egípcio, dono da loja de departamentos Harrod’s, afirmava que seu filho foi morto ao lado da princesa Diana por ordem do príncipe Phillip, Duque de Edimburgo e marido da rainha Elizabeth 2ª.

“Não há evidência de que o Duque de Edimburgo tenha ordenado a execução de Diana, e não há evidência de que o serviço secreto de inteligência ou outra agência governamental o tenha”, disse o juiz.

Revista Consultor Jurídico

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