O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e do Tribunal do Júri de Campo Grande, decretou a prisão preventiva de Fagner Gonçalves, condenado pelo júri popular a 17 anos de reclusão por ter atropelado e arrastado por 15 quilômetros o soldado militar Leonardo Sales da Silva, de 19 anos, que morreu. O crime aconteceu em Campo Grande.
A condenação aconteceu em fevereiro deste ano, mas Fagner conseguiu Habeas Corpus para recorrer em liberdade provisória.
A defesa havia recorrido da condenação, mas após quatro meses, segundo o Tribunal de Justiça, não apresentou as razões recursais.
Fagner não foi encontrado pela Justiça. Uma cunhada disse que ele está trabalhando em uma fazenda, mas não soube informar em que local.
Só que ao conseguir a liberdade provisória no Tribunal de Justiça, ele havia se comprometido a comparecer em todos os atos do processo e comunicar sua ausência, mudança de trabalho ou viagem para outra cidade por um período superior a oito dias.
O juiz lembrou que “a prisão preventiva foi decretada, à época do crime, justamente porque havia foragido do distrito da culpa, sendo preso em Terenos” e que “agora, ciente da condenação, repete o mesmo ato”.