Para conter a proliferação de cursos de Medicina pelo país, e responder à pressão do Conselho Federal de Medicina, o Ministério da Educação (MEC) baixou um conjunto de regras mais exigentes para a abertura de graduações da área.
Uma das condições que passarão a ser obrigatórias é a de que a instituição tenha um hospital de ensino próprio ou conveniado por um período mínimo de dez anos. Esse hospital terá de estar localizado na cidade do curso e ter programas de residência médica. Nos últimos dez anos, o número de instituições com cursos na área dobrou, passando de 82, em 1996, para os atuais 167.
Medicina é o segundo curso a passar por um pente fino do MEC. Desde o segundo semestre do ano passado, o ministério fez um trabalho de verificar a infra-estrutura e as condições dos cursos de Direito do país, em parceria com a Ordem dos Advogados (OAB).
Além de visitar as faculdades e exigir qualificação profissional e melhora na infra-estrutura, cerca de 20 mil vagas foram fechadas.
Fonte: www.oab.org.br