Descobertas secretas – PF investiga furto de informações sigilosas da Petrobras

A Petrobras divulgou nesta quinta-feira (14/2) nota oficial em que confirma o furto de equipamentos e materiais que continham dados sigilosos sobre a descoberta de novas reservas de petróleo e gás natural. A Polícia Federal está comandando as investigações. Segundo a estatal, as informações furtadas são relevantes, de interesse nacional. As informações da Agência Estado.

Segundo a delegada em Macaé, Carla Dolinski, a PF confirmou que quatro notebooks e dois discos rígidos da companhia prestadora de serviços Halliburton foram furtados de um contêiner levado de Santos para Macaé pela transportadora Transmagno. “As diligências estão apenas começando, então ainda não temos muitos detalhes”, explicou Carla. O caso foi descoberto no dia 31 de janeiro.

A Petrobrás declarou que tem cópia das informações furtadas. A Companhia disse que tomou todas as providências cabíveis para resolver o caso.

Especialistas do setor de petróleo acreditam ser bastante provável ter ocorrido crime de espionagem industrial no caso do roubo dos dados. “Este tipo de espionagem é bastante comum, e agora que as reservas do Brasil começaram a ficar importantes, isso deve se popularizar por aqui também”, comentou o geólogo Giuseppe Bacoccolli, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia a nota

Petrobras esclarece sobre furto de equipamentos

14/2/2008

Em relação a informações veiculadas esta manhã pelo site Terra sobre furto de informações confidenciais da Petrobras, a Companhia tem a informar o seguinte:

— Houve um furto de equipamentos e materiais que continham informações importantes para a Companhia, em instalações de empresa que presta serviços especializados para a Petrobras.

— A Petrobras tem a integralidade das informações contidas nos equipamentos e materiais furtados.

— O material não estava sob a guarda da Petrobras, mas da empresa que presta serviços especializados para a Companhia.

— A Companhia tomou todas as providências cabíveis.

— O assunto está sob investigação.

Revista Consultor Jurídico

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