Egito ordena sacrifício de todos os porcos por temor da gripe suína

O governo egípcio anunciou nesta quarta-feira que iniciou o sacrifício em massa de todos os porcos do país como medida de prevenção contra um possível surto de gripe suína, doença que matou sete no México, um nos Estados Unidos e atingiu outros nove países.

Embora tenha tido origem provável em porcos, a OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que não há risco de contrair a doença pela ingestão de carne de porco, porque a temperatura de cozimento (acima de 70ºC) mata o vírus.

A Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) reiterou na segunda-feira passada (27) que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.

“O vírus não foi isolado em animais até o momento. Portanto, não se justifica o nome desta doença como gripe suína”, alegou a organização, em comunicado.

O vírus é transmitido como o de uma gripe comum, de pessoa para pessoa, e até agora as autoridades de saúde registraram que os antigripais Relenza e Tamiflu são eficientes contra a infecção.

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 39°C, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea.

O Ministério de Saúde do Egito afirmou que o sacrifício dos cerca de 300 mil porcos no país começará imediatamente.

“Foi decidido matar todos os porcos presentes no Egito, começando hoje”, disse Hatem el Gabali, em comunicado divulgado pela agência Mena.

Até o momento, segundo ministério, não há relatos de suspeita de gripe suína no país africano. Contudo, o vizinho Israel já confirmou dois pacientes com a doença e avalia outros dois casos suspeitos.
Com Associated Press e Reuters.

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