Elize Araújo Kitano Matsunaga, ré confessa da morte do marido Marcos Kitano Matsunaga, permaneceu calada, na tarde de ontem (25/06), durante novo interrogatório nos autos da ação penal que apura o crime.
Exumação – De acordo com informações do TJ/SP, este foi o segundo interrogatório ao qual a acusada foi submetida. O novo procedimento ocorreu em razão da juntada de nova prova aos autos – o laudo da exumação do cadáver de Marcos Matsunaga.
O juiz da Quinta Vara do Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, Adilson Paukoski Simoni, acolheu os pedidos da defesa, do Ministério Público e do assistente de acusação e ampliou o prazo para a apresentação das alegações finais pelas partes.
Fundamentou o magistrado: “considerando a inegável complexidade da causa (encontrando-se já no seu 14ª volume processual), defiro o pedido das partes (Ministério Público, assistente da acusação e defesa), para conceder-lhes o prazo individual e sucessivo de dez dias para apresentação de suas respectivas manifestações finais por escrito”.
Após a apresentação das alegações finais, Adilson Paukoski Simoni decidirá se enviará, ou não, Elize Matsunaga para ser julgada por júri popular (sentença de pronúncia).
Histórico – Elize Matsunaga é acusada de ser a autora do homicídio de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga – executivo da empresa “Yoki”. Elize teria atirado e esquartejado o corpo da vítima no dia 19 de maio do ano passado. Após o crime, Elize Matsunaga desovou as partes do corpo do marido em local ermo de Cotia. Uma suposta traição da vítima teria sido a motivação do crime.