Em 38 dias, polícia do Rio prendeu 62 pessoas por manifestações

Em balanço divulgado nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apontou que 62 pessoas foram presas, desde o dia 10 de junho, por conta das manifestações na região metropolitana da capital fluminense. Os crimes imputados a elas foram “furto qualificado”, “formação de quadrilha” e “porte de explosivos”. Segundo o levantamento, do total de detidos, 25 eram menores de idade, e cerca de 37 presos foram liberados após o pagamento de fiança.

Apenas na última manifestação, na noite de quarta (17/7) para sexta-feira (18/7), no bairro do Leblon, na zona sul da capital, 9 pessoas foram presas em flagrante, todas autuadas por formação de quadrilha. Oito pagaram fiança, como prevê a lei, e foram liberadas, mas uma, por ser flagrado com artefato explosivo, ficou presa.

Além das prisões em flagrante, investigações conduzidas pela 5ª Delegacia Policial, no centro do Rio, identificaram em redes sociais e durante os protestos 7 pessoas. Cinco delas foram autuadas por incitação à violência e duas por apologia ao crime, delitos de competência do Jecrim (Juizado Especial Criminal). Todas depuseram e foram liberadas.

Segundo o balanço da Polícia Civil, o maior número de prisões na capital fluminense ocorreu na manifestação de 17 de junho, durante a depredação da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), quando foram detidas 13 pessoas e apreendidos 2 menores. No dia seguinte, nos protestos nas cidades de Niterói e São Gonçalo, ocorreram 14 prisões em flagrante e duas apreensões de menores.

Na manifestação do dia 21 de junho, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, 10 pessoas foram presas e 13 menores apreendidos.

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