A violência física e moral praticada por adolescentes, conhecida como bullying, começa a ganhar notoriedade nos Estados Unidos. Cada vez mais promotores de Justiça têm oferecido denúncias contra acusados desse crime. Doze dos 50 estados americanos criaram leis anti-bullying nos últimos dois anos. As informações são do site Findlaw.
Os casos são variados: jovens estupradas por tacos de hockey ou perseguidas em redes de relacionamentos porque foram catalogadas como “feias” ou “pobres”. O advogado Joe Braun, de Ohio, diz que o bullying, de três anos para cá, tornou-se “mais físico, mais sexual, e deixou de ser aquela agressão meramente emocional, como víamos no passado, sobretudo via internet”.
Os últimos dados, que são de 2007 e foram compilados pelos departamentos de Educação e de Justiça dos Estados Unidos, revelam que naquele ano 32% dos estudantes entre 12 e 18 anos de idade já haviam sido vítimas ou participantes de casos desse tipo de violência. No ano de 2008, em Bakersfield, na Califórnia, os pais de um aluno foram condenados a desembolsar US$ 260 mil para por fim a uma ação em que o filho era acusado de ter “mumificado”, com fitas adesivas, o corpo de uma adolescente que iria competir em um torneio universitário.