O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Rider Nogueira de Brito, selou no final da tarde de segunda-feira (21/7) o acordo que pôs fim à greve dos Correios. O movimento já durava 21 dias e mais de 110 milhões de encomendas deixaram de ser entregues no período.
A proposta que encerrou a paralisação foi elaborada em reuniões de conciliação promovidas pelo TST. Dirigentes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) elaboraram suas pautas separadamente.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ficou acordado que os carteiros vão receber um adicional de periculosidade, calculado sobre 30% do salário-base. Os dias parados, a pedido do presidente Luiz Inácio da Silva, não serão descontados dos trabalhadores, que terão de fazer hora extra para entregar o volume de correspondências atrasadas.
Revista Consultor Jurídico