Hacker acusado de furtar R$ 360 mil trabalhou durante três meses no SESI

Mario Dias Neto, de 30 anos, preso na manhã desta terça-feira (06) pelo Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros), suspeito de desviar R$ 360 mil do SESI é ex-funcionário da instituição. Ele trabalhou por três meses antes de ser demitido.

De acordo com a polícia, o hacker responde por um processo por estelionato, em Mundo Novo, município distante 476 quilômetros de Campo Grande. Ele pediu R$ 15 mil emprestado a uma mulher alegando que teria que fazer uma cirurgia e pagou com cheques sem fundos.

Após furtar o dinheiro através de uma transferência bancária, Mário, comprou um minicooper, uma moto esportiva Yamaha R1, viajou para Bonito e ficou em uma das pousadas mais caras do município. Ele alegava que os bens eram presentes de familiares.

O computador do hacker foi encaminhado à perícia para que seja investigado quais aplicativos foram utilizados no desvio do dinheiro. O técnico de informática continua preso no Garras.

O caso – O furto veio à tona no começo de agosto. O Sesi transferiu R$ 360 mil para a empresa Kampai Motors Ltda. Mas o dinheiro, referente à compra de três caminhonetes, não caiu na conta da concessionária.

O advogado da Casa de Indústria que autorizou a transferência pediu esclarecimentos ao Banco do Brasil. A instituição bancária informou que a transferência foi efetivada para a conta de pessoa física, apesar de a operação ter que ser realizada em nome de pessoa jurídica. O advogado denunciou o sumiço do dinheiro à polícia.

Ele também pediu restituição imediata do valor. Depois da mesma operação, outra movimentação de R$ 120 mil foi realizada na mesma conta e agência a que se destinava o primeiro depósito.

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