O juízo da Primeira Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande (MS) decretou a prisão preventiva de homem que foi acusado de tentar atear fogo em médico. A prisão preventiva foi decretada na tarde de quarta (17/07).
Caso – E.F. da S. morador de Deodápolis, a 260 quilômetros da capital do Estado de Mato Grosso do Sul, foi acusado de tentativa de homicídio qualificado pelo meio cruel – meio de fogo – contra o médico E. de L.F. Os fatos ocorreram dentro do Hospital São Julião, em 15 de julho de 2013, por volta das 17h50.
De acordo com a polícia civil, o homem viajou até a capital de táxi sob a alegação de que viria a uma consulta, pedindo que o motorista o esperasse. Após chegar ao hospital pediu para falar com o oftalmologista, e em seu consultório jogou dois litros de gasolina na vítima, entretanto, não conseguiu usar o fósforo, que ficou molhado com o combustível.
Ainda segundo as investigações, o suspeito encontrou o médico e disse: “O senhor lembra o que fez comigo?”, em referência a uma doença que ele tinha em um de seus olhos. Depois da tentativa de homicídio, o homem foi contido por funcionários do hospital e preso em flagrante. Uma faca também foi encontrada com o suspeito.
Decisão – O juiz prolator da decisão, Carlos Alberto Garcete de Almeida, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, afirmando que “o crime em tese cometido pelo investigado possui extrema gravidade. Ademais, ao ser interrogado perante a autoridade policial, o investigado confessou, com detalhes, seu aparente intento homicida, denotando periculosidade”.
O magistrado ressaltou ainda que “a prisão cautelar se faz necessária para prevenir a reiteração criminosa em face da manutenção da ordem pública, bem assim por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, tendo em vista que, solto, poderá se evadir do distrito da culpa”.
Matéria referente ao processo (0027089-34.2013.8.12.0001).