Após um ano da morte de Gabriella Nichimura, adolescente que caiu de um brinquedo do parque Hopi Hari, em Vinhedo (a 79 km de São Paulo), a família fechou acordo para encerrar a ação em que pedia R$ 4,6 milhões de indenização por danos morais e materiais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O valor fechado com o parque não foi divulgado. O acordo não afeta a ação criminal, ainda em andamento. O advogado da família, Ademar Gomes, disse que a Justiça decretou sigilo e que as partes não podem divulgar detalhes do acerto, homologado nesta quarta-feira (27/02).
“Desde outubro estamos em negociação para chegar a um acordo, mas a família segue revoltada pela morosidade da Justiça no aspecto crimina.”, afirmou Gomes.
Em 24 de fevereiro, Gabriella, 14 anos, foi ao parque com os pais e uma prima. No La Tour Eiffel, um “elevador” que simula queda livre, ela se sentou em uma cadeira que estava desativada havia dez anos. A trava de segurança não funcionou durante a descida e ela caiu cerca de 25 metros.
Na época, o parque disse que o assento já estava desativado preventivamente. No dia do acidente, funcionários avisaram supervisores sobre problemas na trava.
Em maio do ano passado, a Justiça recebeu denúncia contra 12 pessoas sob acusação de homicídio culposo – incluindo o presidente do parque e o gerente-geral de manutenção e projetos. A Promotoria considerou que houve omissão, negligência e imprudência.