A nova audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho, nesta terça-feira (15/7), não surtiu efeito e a greve dos Correios deve continuar. A proposta para pôr fim à greve será avaliada em assembléias por todo o Brasil na próxima quinta-feira (17/7). As informações são do portal G1.
O presidente do TST propôs aos trabalhadores a imediata interrupção da greve. Em contrapartida, a empresa pagaria o adicional de risco de 30%, proporcional ao tempo de trabalho dos carteiros que fazem serviços de entrega externos. Também foi proposta a retirada dos carteiros do plano de cargos da ECT e o pagamento de metade do salário dos dias parados. O presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, negociou com a diretoria da empresa e o sindicato dos trabalhadores em encontros separados.
Até a próxima quinta-feira (17/7), assembléias em todo o Brasil vão discutir a proposta e os rumos do movimento. Se não houver acordo, a Justiça vai decidir se a greve é legal ou não. O processo será julgado após o recesso do Judiciário, que vai até o dia 1º de agosto e terá como relator o ministro Maurício Godinho Delgado.
Os funcionários querem adicional de 30% do salário por periculosidade, revisão do plano de carreira e no programa de participação nos lucros. Segundo os Correios, o adicional de risco foi pago como abono durante seis meses, como previa o acordo com os trabalhadores. Já são 15 dias de paralisação dos carteiros e mais de 108 milhões de correspondências deixaram de ser entregues em seu destino.
Revista Consultor Jurídico