Juiz tem de se retratar por erro em afastamento de Fauzi em Aquidauana

O juiz da 2ª Vara Cível de Aquidauana, José de Andrade Neto, emitiu, ontem, juízo de retratação sobre a decisão de afastamento do prefeito de Aquidauana Fauzi Suleiman (PMDB).

Segundo decisão judicial, o prefeito “ignorou 77 ofícios de pedido de informações e requisição de documentos que lhe foram encaminhados pelo Ministério Público”, o que culminou no segundo afastamento.

No entanto, segundo informações do advogado de Fauzi, Leonardo Duarte, os documentos já haviam sido apresentados, mas à PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), e o juízo de retratação emitido pelo magistrado demonstra “que nem tudo que foi dito representava a verdade”.

Suleiman, por sua vez, considerou que as sucessivas determinações de afastamento e também de recondução dele à prefeitura do município representam uma “situação muito estranha em Aquidauana”.

“O caso deve ser acompanhado com cuidado. Nossa imagem está sendo achincalhada e judiada em Aquidauana”, afirmou o prefeito. “A Justiça e a verdade estão do nosso lado”, complementou.

A manifestação do magistrado, contudo, estabelece que “se na documentação apresentada ao Procurador-Geral de Justiça não estiver incluída a resposta a todos os ofícios que foram endereçados pelo Ministério Público Estadual aos requeridos, nova medida de afastamento poderá vir a ser determinada”.

O advogado Felix Jaime Nunes da Cunha, que também atua na defesa dos secretários e do prefeito, disse que “o juiz foi induzido em erro pelas alegações unilaterias partidas do promotor José Mauricio”.

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