Índice que reajusta aluguéis já acumula deflação de 1,07% no ano

IGP-M registrou em abril a segunda deflação seguida, de 0,15%.Em 12 meses, no entanto, taxa segue positiva, em 5,38%.


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) voltou a registrar deflação em abril, de 0,15%. Com a queda, o IGP-M, usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, já acumula deflação de 1,07% no ano. Em 12 meses, no entanto, taxa segue positiva, em 5,38%.

A taxa de abril foi a segunda negativa consecutiva do indicador, mas representa aceleração frente ao -0,74% registrado em março.

Na passagem do terceiro para o quarto mês do ano, os três componentes do IGP-M tiveram aceleração – a maior delas dos preços por atacado, que passaram de -1,24% para -0,44%. No corte por origem, os produtos agropecuários exerceram maior pressão, com alta de 0,84%, depois de apresentarem deflação de 2,82% em março. Já a deflação dos produtos industriais foi aprofundada, de 0,72% para 0,85%.

Preços ao consumidor

Os preços ao consumidor, que já vinham registrando aceleração, subiram mais em abril, com a taxa passando de 0,43% para 0,58%. A principal contribuição para a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) veio dos alimentos, que subiram em média 1,13%, frente ao 0,60% do mês anterior.

Também tiveram aceleração as taxas dos grupos despesas diversas (de 0,34% para 1,69%), saúde e cuidados pessoais (de 0,59% para 0,82%) e vestuário (de 0,00% para 0,44%). Em contrapartida, os grupos transportes (de 0,45% para -0,16%), educação, leitura e recreação (de 0,14% para -0,17%) e habitação (de 0,36% para 0,33%) registraram desaceleração.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) permaneceu em deflação, de 0,01%, porém menos intensa que o a taxa do mês anterior, de 0,17%. Dois dos três grupos componentes apresentaram acréscimos em suas taxas de variação: serviços, de -0,16% para 0,31%, e mão-de-obra, de 0,10% para 0,37%. O índice relativo a materiais e equipamentos teve sua taxa reduzida de -0,44% para -0,49%. Com informações da FGV. 

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