Oficina de Parentalidade, que tem apoio da OAB, ganha versão on-line

Brasília – O Conselho Nacional de Justiça, com o apoio da OAB Nacional, lançou na quarta-feira (4) a Oficina de Parentalidade pela internet, ferramenta que auxiliará os pais em como agir em relação aos filhos durante o processo de separação e divórcio. O objetivo é evitar casos de alienação e minimizar a demanda jurídica no assunto.

Segundo o presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a difícil fase de reorganização familiar, após a separação dos cônjuges, exige instrumentos rápidos e efetivos para se evitarem conflitos no seio da base de nossa sociedade, que é a família, em suas diferentes formas.

“Este projeto de oficinas tem encontrado grande acolhida dos envolvidos, com incríveis resultados na estabilização dos conflitos familiares. Agora, sob a modalidade online, tendemos à universalização dessa importante ferramenta. As oficinas de parentalidade chegam à era da informatização, mas sem despersonalizarem esse instrumento de caráter emotivo e informacional”, explicou.

Marcus Vinicius esclareceu ainda que o projeto está em consonância com o Novo Código de Ética da Advocacia, publicado nesta quarta. O texto prevê como obrigação ética do advogado a busca por resolução de conflitos também por vias extrajudiciais. A oficina também respeita o Novo CPC e a nova Lei de Alienação Parental.

Para Emmanoel Campelo, conselheiro do CNJ e presidente da Comissão de Acesso à Justiça do órgão, o sucesso das oficinas presenciais é inquestionável, permitindo a criação da modalidade on-line. “É um espaço de reflexão para entender as responsabilidades de ser pai. A oficina on-line é mais abrangente e estará disponível em caráter permanente em todo o país”, disse.

Para ter acesso à oficina não é necessário ser indicado por um juiz ou ser parte em qualquer litígio, basta preencher formulário. O usuário terá acesso a diversos níveis de debate, sendo necessário responder a perguntas para passar de um para outro. O site apresenta trechos de filmes e novelas para explicar situações. Ao fim, o pai ou a mãe tem a possibilidade de emitir certificado de conclusão.

Idealizadora das Oficinas de Parentalidade, a juíza Vanessa Aufiero da Rocha fez uma detalhada explicação de como funciona o novo site, destacando que a abordagem é um diálogo entre o direito e a psicologia. Para a magistrada, os filhos sofrem os efeitos da separação dos pais, mas que este momento não precisa ser traumático.

Também participaram do lançamento da Oficina de Parentalidade on-line, realizado no Supremo Tribunal Federal, André Felipe Gomma de Azevedo, juiz auxiliar da presidência do CNJ, e Carlos Augusto de Barros Levenhagen, conselheiro do CNJ.

Para acessar a Oficina de Parentalidade, clique neste link.

 

Fonte: http://www.oab.org.br/


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