Policial cearense defende desmilitarização das PMs

A onda de manifestações que tomou o Brasil nas últimas semanas a truculência da PM (Polícia Militar) tem sido questionada. Durante o ato chamado pelo MPL-SP (Movimento Passe Livre de São Paulo) na segunda-feira (13/6) em que o secretário de segurança pública do estado de São Paulo, Fernando Grella, garantiu que a PM não usaria bombas de gás lacrimogênio ou balas de borracha a palavra de ordem mais ouvida era: “Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência!”

Em Fortaleza (CE) o presidente da ACSMEC (Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará), Flávio Sabino, divulgou vídeo convocando os policiais a se incorporarem nas manifestações que vem ocorrendo pelo país. Além do chamado a PM, Sabino também afirmou que a violência da Tropa de Choque contra manifestantes é imposta aos policiais “através do militarismo a que estamos submetidos”.

A SDH (Secretaria de Direitos Humanos) da Presidência da República, em 2012, rejeitou a recomendação da ONU (Organização das Nações Unidas) de desmilitarizar a polícia brasileira. A medida foi a única, entre 170 propostas, rejeitada integralmente pelo governo federal.

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