O processo e eletrônico é irreversível e o profissional que não se adaptar vai perder o bonde da história. O alerta foi dado pelo presidente da Comissão Especial de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB, Alexandre Atheniense, que encerrou a programação de palestras do VII Encontro Nacional dos Jovens Advogados e II Encontro da Advocacia Jovem de Goiás. O processo eletrônico é um sistema de informática que reproduz todo o procedimento judicial em meio eletrônico, substituindo o registro dos atos dos processos realizados no papel por armazenamento e manipulação dos autos em meio digital. “Esta prática processual por meio eletrônico vai se tornar obrigatória dentro de pouco tempo, a partir do momento em que os tribunais definirem que o trâmite dos autos será em formato digital”, explica. “A partir daí o advogado não terá alternativa senão aprender a lidar com o sistema”.
Alexandre Atheniense afirmou ainda que a implementação do processo eletrônico contribuirá para uma justiça mais ágil. “Um dos principais aspectos com o qual o legislador se preocupou ao criar a Lei do Processo Eletrônico foi a de eliminar o tempo de inércia do processo”, explica ao falar que o tempo gasto com o manuseio do papel será eliminado. “Na medida em que temos agilidade com a informática e não precisamos mais gastar tempo com carimbo, furar, grampear, vamos reduzir o tempo do processo”. O presidente da comissão mantém uma página na internet em que divulga o Direito e as novas tecnologias.
Fonte: www.oab.org.br