A defesa do banqueiro Daniel Dantas pediu Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal para que ele não seja obrigado a responder a todas as perguntas formuladas pelos parlamentares na CPI das Escutas, da Câmara dos Deputados. O depoimento de Dantas está marcado para quarta-feira (13/8) e ainda não foi designado o relator para o caso no STF.
Na terça-feira (12/8), a comissão ouve o juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, que decretou a prisão de Dantas na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, os deputados pretendem saber do juiz sobre uma suspeita de espionagem ilegal de uma sala usada pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, para reunir-se com assessores. O juiz já negou, em mais de uma oportunidade, o envolvimento com a suposta espionagem.
Quanto a Dantas, os deputados vão questioná-lo sobre as acusações de que contratou a multinacional Kroll para monitorar autoridades. O banqueiro também é acusado, com mais dois suspeitos — Hugo Chicaroni e Humberto Braz—, de corrupção ativa por suposta tentativa de suborno a um delegado da Polícia Federal para livrar o banqueiro das investigações da Operação Satiagraha.
Revista Consultor Jurídico
1 de novembro
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