“Retrato Escravo” é tema de livro e exposição fotográfica no TST

Um registro da vida de homens, mulheres e crianças que vivem à margem da sociedade. Esse é o tema do livro e da exposição fotográfica “Retrato Escravo”, que será aberta nesta quinta-feira (9) às 19h30, no salão de recepções do Tribunal Superior do Trabalho. Na ocasião, também será lançado o livro que, como a exposição, é uma realização conjunta da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Fundação Vale, com apoio do TST, e tem como objetivo mostrar o empenho dessas instituições em erradicar o trabalho escravo. Serão expostas obras dos fotógrafos João Roberto Ripper e Sérgio Carvalho.

Na solenidade de abertura, estarão presentes, entre outras autoridades, o presidente do TST, ministro Milton de Moura França, o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, o coordenador-geral jurídico da Vale, Fábio Spina, assim como o diretor-presidente da Fundação Vale, Sílvio Vaz, entre outras autoridades. O evento será realizado no salão de recepções, no 6º andar do Bloco B, e a exposição ficará em cartaz até o dia 18, no mezanino do bloco A do Tribunal.

OS FOTÓGRAFOS
João Roberto Ripper é especialista em fotografia documental, social e fotojornalismo, e tem como marca registrada traduzir com imagens realísticas as dificuldades, anseios, lutas e também as iniciativas positivas das populações carentes, geralmente desprezadas pelas coberturas jornalísticas. João Roberto deixou o trabalho em jornais de grande circulação na década de 1980 para atuar em agências. É fundador e coordenador da organização não governamental Imagens da Terra, que atua a serviço da defesa dos direitos humanos na cobertura fotográfica de conflitos sociais. Atualmente desenvolve trabalhos para o Washington Post, New York Times, Le Monde, Herald Tribune, e para revistas como a da Fundação Ford, Senac, Educação Ambiental, Marie Claire, Caros Amigos, Veja, Domingo (Jornal do Brasil), Sem Fronteiras e para a Agência Rapho. Em 2009 lançou o livro Imagens Humanas, abordando temas como índios, mulheres, crianças, idosos e trabalhadores, como parte das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Sérgio Carvalho começou a fotografar em meados da década de 1990, registrando trabalhadores escravizados em fazendas do Norte do país. Em 2003, fez sua primeira exposição individual, “Colheita”, sobre as condições de trabalho nas fazendas de pimenta-do-reino do Sul do Maranhão. Além de “Colheita”, fez, entre outras, as seguintes exposições individuais: “Um olhar sobre o centro”, “Trilhos urbanos” e “Escravos”. Em 2005, ganhou o Prêmio de Fotografia Chico Albuquerque, com o trabalho coletivo “Gente do Delta” e em 2006 foi um dos vencedores do Edital de Artes da Funcet da Prefeitura de Fortaleza com o ensaio “Docas do Mucuripe”. É membro fundador do IFOTO.

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