Semana de Conciliação tem início hoje

Com objetivo de promover acordos entre devedores e credores de forma amigável será realizada de hoje (27) a 2 de julho a I Semana de Conciliação da Câmara de Mediação e Arbitragem (CBMAE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).

“O propósito deste evento é usar a conciliação como instrumento para resolver conflitos entre devedor e credor de forma amigável, resultando em recuperação de créditos, diminuição do prejuízo e principalmente apresentar condições especiais para quitação de dívidas, seja através de descontos sobre o montante devido, seja através do oferecimento de condições diferenciadas para amortização dos juros e correções”, afirma o advogado Roberto Oshiro, presidente da CBMAE e diretor da ACICG.

Para ele, a CBMAE busca incentivar a utilização de métodos extrajudiciais de soluções de conflitos, de maneira rápida, segura e econômica. Empresas associadas a ACICG ou não associadas que tiverem um grande número de clientes inadimplentes constituem o público-alvo do evento, tendo os consumidores com dívidas o objeto das negociações.

O atendimento aos consumidores interessados em negociar dívidas será realizado das 12h às 20h na CBMAE/ACICG – rua XV de Novembro 390, em frente a Praça Ari Coelho

DESCOMPLICAR

Realizando acordos de forma amigável, as empresas credoras evitam demorados e custosos processos na justiça comum, seguindo uma tendência incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Quando inaugurou o Posto de Atendimento e de Conciliação Extraprocessual (PACE) em abril passado, o presidente do Tribunal de Justiça/MS, desembargador Luiz Carlos Santini, afirmou que “O País está precisando descomplicar as coisas. O Brasil está exageradamente burocrático, exageradamente formalista”.

Para ele, essa parceria existente entre a ACICG e o TJ-MS “representa um avanço na tentativa de cumprir aspiração da Justiça Nacional, que busca evitar a judicialização dos conflitos”.

Muitos micro e pequenos empresários deixam de exigir seus direitos por causa dos custos e da morosidade do judiciário. Preferem perder um crédito do que investir recursos para tentar recuperá-lo, até porque é obrigatória a contratação de advogados.

Com a utilização da CBMAE/PACE estes empresários possuem uma alternativa menos onerosa e de maior agilidade para resolver suas demandas e ainda podem continuar com o relacionamento comercial com a parte adversa o que na maioria das vezes não ocorre num processo judicial.

O PACE vai oportunizar aos empresários a possibilidade de fazerem acordos de processos já ajuizados ou não num ambiente fora do judiciário, ou seja, menos beligerante, e ainda com a homologação de um juiz.

Fonte: Associação Comercial e Industrial de Campo Grande

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