Um importante passo para o desenvolvimento de projetos de informatização na Justiça do Trabalho foi concluído esta semana, com o recebimento da primeira etapa da modelagem de dados. Trata-se da sistematização de modelos técnicos a serem empregados na padronização dos procedimentos relacionados com a criação e o gerenciamento de banco de dados.
A modelagem é fundamental para o desenvolvimento do Sistema Único de Acompanhamento Processual (Suap), que compreende um conjunto de ações para a informatização total dos órgãos do Judiciário Trabalhista. A ferramenta será utilizada pelo Tribunal Superior do Trabalho, os 24 Tribunais Regionais do Trabalho e as 1.378 Varas do Trabalho em todo o país, com o objetivo de manter a consistência dos bancos de dados e dar mais eficácia ao seu gerenciamento.
A documentação foi entregue pelo Serviço de Processamento de Dados (Serpro), responsável pelo desenvolvimento do Suap, à Comissão de Avaliação dos Projetos de Informatização (Capi) da Justiça do Trabalho. Criada em 2007 pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a Capi conta em sua composição, além dos juízes, com técnicos de Tecnologia da Informação do TST e do CSJT.
As decisões do grupo, que se reúne permanentemente na sede do TST, em Brasília, são adotadas em regime de colegiado, o que garante maior margem de acerto, na medida em que são consideradas todas as opiniões, tanto da área técnica quanto dos usuários finais.
Revista Consultor Jurídico